Draco encerra primeiro ano com 95% dos casos elucidados

Segurança

Draco encerra primeiro ano com 95% dos casos elucidados

Delegacia especializada em repreensão ao crime organizado comemora redução nos indicadores de criminalidade

Draco encerra primeiro ano com 95% dos casos elucidados
Em coletiva de imprensa, Polícia Civil apresentou balanço da unidade. Créditos: Laura Mallmann
Vale do Taquari
oktober-2024

Ao completar um ano de atuação no Vale do Taquari em dezembro, a Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) comemora a redução de índices criminais. Criada para reprimir a atuação e desmembrar facções e quadrilhas, a delegacia especializada fecha o ano com 95% dos casos elucidados e 324 criminosos indiciadas por crimes.

Durante o primeiro ano de atuação, a Draco teve 220 procedimentos remetidos, sendo que destes, apenas cinco restaram em identificação da autoria. Conforme o delegado responsável pela Draco, Dinarte Marshall Júnior, o número é expressivo e reflete em um saldo positivo para a região.

Outro destaque é a queda no número de furtos e roubos de veículos em Lajeado, uma das principais áreas de atuação da delegacia. Em 2018, foram 395 ocorrências. No ano seguinte, 228. E, em 2020, foram apenas 101 casos. “É o menor patamar alcançado desde 2003. Uma redução que chega a quase 60%”, ressalta.

A Draco encerra o primeiro ano com 76 prisões, entre flagrantes e mandados. “O comprometimento da equipe e trabalho focado em crimes específicos são alguns dos motivos para os resultados efetivos da delegacia”, reforça.

Avaliação da atuação

Conforme Marshall Júnior, a delegacia foi conquistada com apoio da comunidade, empresas e poder público. “Comprovar os resultados para a população é um dever dos agentes de segurança. Como se fosse uma prestação de contas para o Vale do Taquari”, explica.

O delegado da 19ª Delegacia Regional de Polícia de Interior, José Romaci Reis, explica que a redução dos índices ocorre pelo intenso trabalho da Polícia Civil e Draco na busca e apuração de provas concretas. “Uma investigação precisa garante a prisão efetiva de criminosos e culmina na diminuição de ocorrências”, esclarece.

Reforço no efetivo

O delegado ressalta que a delegacia funciona com efetivo mínimo necessário para operação e, ainda assim, cumpriu com os objetivos determinados desde a criação. Além de aporte de recurso humano, a Draco carece de viaturas específicas, armamento e computadores mais modernos.

Conforme o delegado, a delegacia ainda necessita de uma camionete SUV, para acessar locais remotos, fora das vias urbanas. “Ainda não temos um carro discreto, sem identificação, para operações especiais”, explica.

O delegado aguarda encaminhamento de recursos por meio de projetos como o Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública (Piseg/RS), que possibilita a empresários destinar até 5% do saldo devido de ICMS ao estado para serem aplicados na compra de equipamentos como veículos, armamentos e equipamentos para as forças de segurança.

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