A ONG Corrente do Bem promove, a partir dessa sexta-feira, 20, o Caminhão Cantante que une o espírito natalino com a solidariedade. A iniciativa conta com um guincho adaptado que levará para os bairros shows itinerantes, enquanto voluntários da ONG arrecadam doações de alimentos. As atividades iniciam hoje, seguem até domingo e se encerram na próxima quarta-feira.
O caminhão parte do Hotel Rizzi, às 19h30min, e percorre as principais ruas dos bairros. A voluntária da ONG e organizadora da iniciativa, Adriana Rizzi, relembra que a ideia surgiu pensando em transformar um caminhão em um trio elétrico. “Queríamos valorizar músicos da região afetados pela pandemia, e ainda assim ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade”, explica.
Com auxílio de empresas de diversos segmentos, um caminhão guincho foi emprestado e adaptado para transportar pessoas em segurança. A decoração e a montagem do som também foram realizadas pelos voluntários.
As doações arrecadadas serão destinadas para casas de idosos, famílias em situação de vulnerabilidade social e para entidades assistenciais.
Trajetos
Nessa sexta, o caminhão percorre os bairros Centro, Porto XV, Nossa Senhora Aparecida, Navegantes, Santa Clara, Lajeadinho e Parque Perolin. No sábado, os contemplados com a visita são os bairros Planalto, Vila Amazonas, Costi e Vila Moça. No domingo, o caminhão segue para bairro Santo Antão, Jardim da Fonte, Lambari, Jardim do Trabalhador, Nova Morada, São José, Jacarezinho, Lago Azul e Pinheirinho.
Conforme Adriana, um carro de som antecipa a passagem do caminhão pelas ruas. “Assim a comunidade já pode se direcionar até a calçada da sua rua e preparar a doação, sem provocar aglomerações”, esclarece. Os alimentos podem ser entregues para os voluntários no caminhão, ou para uma camionete de apoio.
Valorização de músicos
De acordo com a voluntária, os shows itinerantes foram planejados para valorizar os talentos locais. Participam da iniciativa atrações como a Orquestra Municipal, Luciano Lucca, Maurício Horn, Claito Hierebrink, show do GAN Anita Garibaldi, entre outros.
Ações da ONG
A organização de voluntários iniciou em março, no começo da pandemia. As primeiras ações foram voltadas a costura, com a confecção de sete mil jalecos e 30 mil máscaras, que foram doadas para hospitais da região. Conforme Adriana, o grupo conta com pessoas de nove a 99 anos. “Cada um ajuda da maneira que pode, seja com o tempo ou com doações”, reforça.
Voluntários se uniram durante a pandemia para auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade (Foto: Divulgação)
