Beneficiários de programas sociais cresceram 58% no atual governo, diz ministro

Balanço

Beneficiários de programas sociais cresceram 58% no atual governo, diz ministro

Onyx Lorenzoni afirma que número de pessoas no Cadastro Único passou de 77 milhões para 122 milhões

Beneficiários de programas sociais cresceram 58% no atual governo, diz ministro
Ministro Onyx Lorenzoni concedeu entrevista ao Programa A Hora Bom Dia. Crédito: Divulgação
Brasil

Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM) participou ontem do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9. Ele fez um balanço do governo Bolsonaro e projetou os desafios para o próximo ano. Em 2021, a perspectiva é a implementação do novo Bolsa Família.

Conforme Lorenzoni, após organizar o governo em 2019, a passagem dos processos para o ambiente online foi a grande marca de 2020. O ministro admite ainda que o programa de Auxílio Emergencial foi um aprendizado de digitalização, que será um elemento incorporado ao novo programa social.

“Quando a gente chegou tinham apenas 150 serviços federais digitalizados. Hoje são mais de 1,5 mil. Isso demonstra tudo aquilo que a gente pode construir”, vislumbra Lorenzoni.

O Auxílio Emergencial beneficiou neste ano quase 70 milhões de pessoas em todo Brasil, com R$ 330 bilhões em socorro para cidadãos que tiveram a renda impactada pela pandemia.

Onyx destaca o ineditismo do programa ao identificar beneficiários por meios digitais. “O Cadastro Único passou de 77 milhões para 122 milhões. Todos eles georreferenciados”. Ele garante que a base de dados será utilizada no novo programa.

Ao ser questionado sobre a diferença entre esse novo programa, ao Bolsa Família estabelecido no governo Lula, Onyx disse que o novo programa vai buscar emprego para que os beneficiários não dependam mais de programas sociais. “O bolsa família é um programa que não permite a evolução das pessoas, que tem um certo atrelamento, com o objetivo de obter votos. Quero lembrar que o presidente Bolsonaro ganhou a eleição de 2018 contra esse sistema”.

Onyx disse ainda que o novo Bolsa Família buscará “libertar as famílias do programa”, por meio da empregabilidade. Ele quer qualificar os jovens dos grupos familiares beneficiados com auxílio do Minsitério da Educação e, disse ainda, que os recursos provenientes do programa, atualmente, não garantem uma vida digna a quem o recebe.

“O tíquete médio hoje é de 191 reais. Tem uma indignidade que nós herdamos: 5 milhões de famílias recebem de 40 a 80 reais, nós vamos mudar essa realidade. Após 3 meses (de instalação do programa), vai estar todo mundo recebendo valor de, pelo menos, 200 reais”, promete.

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