“Lajeado está muito ruim na questão da acessibilidade”

Legislativo

“Lajeado está muito ruim na questão da acessibilidade”

Vereador eleito, Márcio Dal Cin, participou do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta terça-feira, 15. Na ocasião, destacou que uma de suas principais bandeiras no legislativo será a mobilidade urbana

“Lajeado está muito ruim na questão da acessibilidade”
(Foto: Ana Carolina Becker)
Lajeado

“Lajeado está muito ruim na questão da acessibilidade”, a afirmação é do vereador eleito, Márcio Dal Cin. Ele que sente na pele as dificuldades para se locomover com uma cadeira de rodas levará a bandeira da mobilidade urbana para dentro do Legislativo.

Em participação no programa Frente e Verso, na Rádio A Hora 102.9 na manhã desta terça-feira, 15, falou da dificuldade que enfrenta desde o acidente de trânsito sofrido em 2010 quando fraturou duas vértebras e lesionou a médula. “Percebo que a cidade não tem adequações para as pessoas com dificuldades de locomoção”, pontua.

Dal Cin destaca que entre a Rua Pinheiro Machado até a Câmara de Vereadores, por exemplo, não consegue andar na calçada devido à inexistência de acessibilidade para cadeirantes. No entanto, não é apenas pelas questões de mobilidade para cadeirantes que lutará, deverá trabalhar por todos os portadores de algum tipo de deficiência. “Tem que existir um diálogo com o Executivo, com a secretaria de Obras, engenheiros e arquitetos. Eles precisam planejar e incluir a acessibilidade nas construções. Eles ainda fazem faixas elevadas que nas duas extremidades têm local para a água passar, mas não existe como o cadeirante passar”, observa.

Além disso, há ideia de desenvolver ainda mais atividades esportivas voltadas as pessoas com deficiências, como, por exemplo, o basquete, o tênis, a natação.

Equipamento Suíço

O vereador eleito articula a compra de um Locomate. O equipamento, fabricado na Suíça, tem a capacidade de auxiliar cadeirantes a ficarem de pé ao ser acoplado nas pernas e com uma esteira estimula a marcha da pessoa. O aparelho tem custo de R$ 1,5 milhão. Há conversas com a Universidade do Vale do Taquari (Univates) para tentar viabilizar o equipamento e dispor ele para toda a região do Vale do Taquari por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Presidência da Câmara

“No primeiro ano não almejo, acho que primeiro precisamos aprender”, diz. Além disso, ela acredita que é necessário ter um diálogo dentro da Câmara para tratar sobre a reforma administrativa, ponto que também julga importante conhecer antes de opinar. O vereador eleito seguirá com apenas um assessor parlamentar.

Confira a entrevista na íntegra

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