Em live da Acil, empresário projeta cenário positivo para o próximo ano

Economia

Em live da Acil, empresário projeta cenário positivo para o próximo ano

Sócio da Messem Investimentos William Teixeira participou de live nesta quinta-feira, 10, com o presidente da entidade, Cristian Rota Bergesch, e o secretário da Fazenda de Lajeado, Guilherme Cé

Em live da Acil, empresário projeta cenário positivo para o próximo ano
Cé, Teixeira e Bergesch: economia 2021 na pauta da live da Acil (Foto: Reprodução)
Lajeado
oktober-2024

“Para 2021 prevemos uma retomada econômica e isso vem em consequência do aumento de confiança das pessoas.” A afirmação foi feita pelo empresário e sócio da Messem Investimentos William Teixeira ao projetar grandes oportunidades para a economia brasileira no próximo ano. Ele conversou sobre os riscos e oportunidades para 2021 com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), Cristian Rota Bergesch, e com o secretário da Fazenda, Guilherme Cé, em live promovida pela entidade nesta quinta-feira, 10.

Respondendo a um questionamento inicial de Bergesch, Teixeira comentou que a política e economia sempre andam juntas, uma influenciando a outra. Adiantou que o grande problema causado pela instabilidade política é a falta de confiança que este clima provoca nos investidores nacionais e estrangeiros, o que afeta a capacidade de desenvolvimento do país.

Ele comentou sobre os valores injetados na economia brasileira pelo governo, com a chegada da pandemia, e sobre os cenários econômicos que se desdobraram desde março até chegar às projeções para 2021. Prevê que a taxa Selic pode ter um aumento, chegando a 3% no final do ano que vem, e uma redução na cotação do dólar, de R$ 5,20 atualmente para R$ 4,90.

Maior poupança

Ao falar sobre a renda familiar, William apresentou dados que mostram os indicadores financeiros das famílias brasileiras. Abordou levantamentos que mostram que os benefícios sociais cresceram a partir do mês de abril, principalmente com o auxílio emergencial, embora a renda do trabalho tenha apresentado grande queda. “No geral, a renda das famílias não caiu. O que realmente caiu no país foi o consumo. As pessoas estão economizando mais”, explicou, o que aumentou consideravelmente a chamada poupança circunstancial no país.

Reformas

Teixeira comentou que grande parte das receitas recolhidas pelo governo são destinadas à previdência, para pagar o funcionalismo público e para diversos outros pontos que drenam a nossa riqueza. A reforma administrativa pode gerar mais de R$ 700 milhões de economia para o país; a reforma tributária pode gerar mais eficácia tributária – o país pode arrecadar mais e menos daquelas pessoas que estão produzindo e gerando mais emprego e renda. Ou seja, existem maneiras de o país ser mais eficiente. O governo tem que começar a entregar mais oportunidades de gerar emprego e renda, deixando de destinar apenas receita em forma de auxílios, sustenta o assessor.

Para 2021, Teixeira projeta um ano positivo. “Podemos prever um crescimento de 0,9% no consumo das famílias e um aumento de 0,5% do PIB no primeiro trimestre.” Segundo o especialista, o aumento se dá em razão do constante crescimento em oferta de empregos que o país apresenta.

Lajeado

Ao ser questionado sobre a economia municipal no próximo ano, Cé falou que “2021 será um ano bem desafiador para os municípios como um todo, em razão de várias consequências provocadas pela pandemia. De acordo com o secretário, “o município está preparado para suportar esta queda na receita devido a todas as reformas realizadas desde 2017 pelo governo”, finalizou.

 

Acompanhe
nossas
redes sociais