Chefes do executivo dos estados brasileiro estiveram, na manhã desta terça-feira, 8, em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para tratar do andamento das vacinas de coronavírus.
Conforme Eduardo Leite, o ministro esclareceu que tanto o projeto Astrazeneca/Oxford, quanto a Coronavac, desenvolvida pelo SinoVac e Instituto Butantan, entraram este mês em trâmite para regularização junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O ministro ainda disse que todos os projetos serão adquiridos.
“Compraremos todas as vacinas certificadas pela Anvisa de acordo com a demanda”, disse Pazuello aos governadores.
Eduardo Leite afirma confiar no Ministério da Saúde, uma vez que o Rio Grande do Sul foi apoiado com disponibilização de recursos e habilitação de leitos no combate à covid-19. “O Ministério da Saúde lidera esse programa e isso é o correto. Não faz sentido abrir disputa entre os estados”, comenta.
A fala do governador indica que o estado deve seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI) no combate ao coronavírus.
Possibilidades de vacina
O governo federal trabalha com três principais projetos de imunização contra o coronavírus.
A primeira, é a desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica Astrazeneca. Para esse projeto, já foi realizada a compra de 100 milhões de doses (por US$ 3,75 cada) para o primeiro semestre de 2021, distribuídos em 15 milhões de unidades mensais.
No segundo semestre, foi confirmada a transferência da tecnologia para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde deverá ser produzida mais 160 milhões de unidades. Vale lembrar, que este projeto demanda duas doses por paciente. A previsão, portanto, é a imunização de 130 milhões de brasileiros até o fim de 2021 com essa vacina.
O segundo projeto no alvo do Ministério da Saúde é do consórcio Covax Facility. Nove farmacêuticas que desenvolvem imunização contra covid-19 participam do consórcio e encaminham aos países assim que as doses têm a eficácia compravada e a substância oficializda nas agências reguladoras nacionais.
A terceira opção é a CoronaVac. Vacina desenvolvida no Brasil, pelo Insituto Butantan, do governo de São Paulo, com tecnologia da farmacêutica Sinovac.