Projeto de mobilidade urbana de Arroio do Meio chega à câmara

Arroio do Meio

Projeto de mobilidade urbana de Arroio do Meio chega à câmara

Proposta aborda soluções para engarrafamentos, propõe a estruturação do transporte público coletivo e prevê necessidades de ciclistas

Projeto de mobilidade urbana de Arroio do Meio chega à câmara
(Foto: Divulgação)
Arroio do Meio

Achar alternativas à rodovia estadual, melhorar o transporte público e investir em estrutura para os ciclistas. Esses são soluções apontadas no Plano de Mobilidade Urbana (PlanMOB) para melhorar o trânsito em Arroio do Meio. O projeto de 175 páginas foi encaminhado ao Legislativo nessa semana e está sob análise dos vereadores.

Pesquisa realizada pelo PlanMOB aponta a preferência pelo automóvel e motocicletas, usados por 61% e 11% dos entrevistados respectivamente. Apenas 7% dos moradores afirmam utilizar ônibus. No caso das bicicletas, a quantidade de usuários cai para 2%.

Sobre o modal rodoviário, o estudo que embasou o PlanMOB prevê a importância de eixos lineares com rotas alternativas para os bairros. Neste estudo foram constatados conflitos de circulação entre ERS-130 e malha urbana, o que acaba sobrecarregando as vias do município.

Em 2019, Arroio do Meio contava com frota de 16 mil veículos – crescimento de 74,1% desde 2007. Considerado a população de 20,6 mil habitantes, representa uma média de 0,77 veículo por habitante.

Ônibus e ciclismo

No caso das bicicletas, apenas 18% dos entrevistados já utilizaram as ciclofaixas do município. Mais de 80% consideram a estrutura existente para as bicicletas insuficiente e apontam isso como um dos problemas do modal.

Embora tenha linhas de ônibus, Arroio do Meio não possui uma transporte coletivo público estruturado. Essa falta de planejamento gera ausência de integração entre bairros e necessidade de outras modalidades como o táxi.

Conforme o estudo, 46% dos entrevistados nunca utilizaram os ônibus no município e 78% consideram o modal inadequado.

Pontos negativos são a falta de horários disponíveis e o preço da tarifa, situações que ocorrem devido à falta de regulamentação do transporte público coletivo no município. Outras críticas são feitas à qualidade dos veículos e atendimento.

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