“Música alimenta a alma”

Abre aspas

“Música alimenta a alma”

Médico osteopata, Frederico Precht Grave, 36, de Taquari, usa a música para relaxar e tirar o stress do dia a dia. Atualmente, integra o Grupo Toca de Novo, onde toca cavaquinho

“Música alimenta a alma”
Taquari
oktober-2024

• Como surgiu tua relação com a música?

Música sempre esteve presente na minha vida, desde infância. Minha maior influência foi meu avô materno, era bancário, mas tinha como hobby cantar, então muitos momentos de infância ficava com ele na sala de música escutando discos de vinil de bolero, bossa nova, MPB, samba. Nesta sala também tinham instrumentos musicais variados e ficava brincando com eles. Até hoje, o violão que tenho em meu apartamento é o mesmo que era de meu avô.

• Qual o estilo musical que você mais gosta?

Apenas toco, infelizmente não recebi o dom de cantar, por sinal, canto muito mal. O estilo musical que mais gosto é samba, pagode e MPB. Influência de meu avô e de uma geração que o gênero estava em alta.

• Quantos instrumentos você toca?

O meu instrumento de maior dedicação e minha paixão é o cavaquinho, mas também toco violão e arranho alguns instrumentos de percussão.

• Como você aprendeu a tocar?

Aprendi sozinho, quando ainda jogava futebol nas categorias de base, ficava treinando, vendo revistas, assistindo outros músicos tocar. Quando decidi aprender cavaquinho, já tocava pandeiro, então sempre observava muito instrumentos de cordas nos pagodes.

• Viver da arte é um desafio, acredita que dá para viver de música?

O meu objetivo com a música não é viver dela, mas sim um hobby paralelo. Minha profissão é na área da saúde, ajudando meus pacientes. Mas viver somente de música é algo muito difícil, semelhante ao futebol, os que conseguem a fama e reconhecimento estão em um percentual muito pequeno. Admiro pessoas que sobrevivem com música, pois precisa muito amor e dedicação.

• A música interfere no seu modo de ver a vida?

Música alimenta a alma, ela reflete a vida. Se observarmos a música por um ângulo diferente podemos aprender muito e também nos identificar com situações que estamos vivenciando ou experiências que já vivemos.

• Como surgiu a ideia de criar o grupo de pagode? Vocês ensaiam quantas vezes por semana?

Já participei de muitas formações na trajetória musical, como uma empresa, uma organização e a maioria das coisas na vida, um grupo também precisa de organização, objetivos e metas para dar certo. Este novo projeto TDN, criamos em meio à pandemia com amigos de longa data que já participaram de outras formações e pensam de forma semelhante, para ter responsabilidade e também ser agradável e leve.

• Te recorda quando e onde foi o primeiro show?

Meu primeiro show foi no ano de 2002, no já extinto Duds’bar em Taquari. Eu lembro que tocava pandeiro ainda e o mais interessante nessa vez, estavam juntos eu mai dois integrantes da formação atual. Com certeza fiquei muito ansioso e tenho saudades dessa época.

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