O Governo prevê realizar a privatização de oito estatais em 2021, entre elas está os Correios e a Eletrobras, que passará por processo de capitalização.
No entanto, as duas privatizações ainda dependem de aprovação do Congresso para serem tocados. No caso dos Correios, o projeto de lei que irá permitir a desestabilização da empresa nem foi enviado pelo governo ao Legislativo.
Na terça-feira, 2, a secretária do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, disse que o texto deve ser encaminhado nos “próximos dias”. De acordo com ela, o projeto de lei dos Correios é mais importante para atrair parceiro privado.
A expectativa é de que a privatização das duas estatais aconteça no 4º trimestre de 2021. No caso da Eletrobras, a secretária ressaltou que o processo de capitalização é uma prioridade do governo, mas ainda depende de projeto de lei que tramita no Congresso. A estatal é avaliada hoje em cerca de R$ 60 bilhões.
Além dessas empresas, o governo também prevê realizar leilões de desestabilização da Emgea, Ceasaminas, Porto de Vitória (Codesa), Nuclep, Trensurb e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos. Está prevista a concessão de 16 portos, entre os quais, o de Santos, em São Paulo, e o de Paranaguá, no Paraná; seis rodovias; 24 aeroportos; seis parques e florestas e eventos de óleo e gás e direitos minerários.
