“Essa hipótese já foi descartada, e também não é uma nuvem. É uma infestação localizada e pontual e, de certa forma, esperado devido as condições climáticas das duas últimas safras, que predispõe essa situação”, explica Felicetti.
O agrônomo, porém, avalia que devem ser da mesma espécia que está na região de Missiones, na Argentina, dada a proximidade e similaridade entre as duas regiões. Ainda que considerados menos vorazes do que os Schistocerca cancellata e as gigantescas nuvens registradas no país vizinho em junho e julho passados, os Chromacris speciosa, conhecidos no Brasil como gafanhotos-soldado, podem exigir ação para sua eliminação no território gaúcho. Uma ação com controle químico não está descartada.
“Essa espécie normalmente se alimenta de mata nativa e vegetação espontânea, mas havendo desequilíbrio, com um maior número de insetos, podem se alimentar de lavouras. Estamos avaliando isso em diligências a campo para ver se há potencial dano nas lavouras do Estado”, esclarece Felicetti.
Fonte: Jornal do Comércio