O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira, 2, que o Brasil receberá em janeiro e fevereiro 15 milhões de doses da vacina contra a covid-19 do laboratório AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo ele, o contrato prevê o escalonamento da produção que disponibilizará 100 milhões de doses do país e transferência tecnológica que permitirá ao Brasil produzir no segundo semestre de 2021 de 110 milhões a 160 milhões de doses. O valor do contrato é de R$ 1,9 bilhão.
A expectativa de Pazuello é chegar a 100 milhões de doses no primeiro semestre do próximo ano. “No segundo semestre, já com a tecnologia transferida, podemos produzir com a Fiocruz até 160 milhões de doses a mais. Só aí são 260 milhões de doses.”
O Reino Unido foi o primeiro país a autorizar nessa quarta-feira, o suo emergencial da vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a BioNTech. A expectativa é que nas próximas semanas 800 mil doses estarão disponíveis para as pessoas. Através do consórcio, o país esperar imunizar 10% da população.
“O Brasil aderiu ao consórcio desde o desenvolvimento das vacinas, já com opção de compra, recebimento de 42 milhões de doses, que poderá ser uma das dez fabricantes (participam da Covax). Inclusive a própria AstraZeneca ou a Pfizer, por exemplo. Estão no consórcio”, disse Puzuello.
