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Clubes, praças, parques, cinema e outros: governo restringe atividades Entenda o que muda nas regras do Distanciamento Controlado Ocupação das UTIs passa de 78%
Prefeitos representantes das 27 regiões gaúchas, Federação das Associações dos Municípios (Famurs), secretários estaduais e o governador Eduardo Leite, preparam movimentos para tentar reduzir o ímpeto das contaminações e dos óbitos no RS.
A reunião virtual ocorreu na tarde de segunda-feira, 30, e resultou em um esboço de como os gaúchos terão de lidar com a pandemia daqui para frente. O cenário atual da pandemia é o pior desde julho, quando o estado atingiu o pico de contágios e de uso da capacidade hospitalar, avalia o governo do Estado.
Em transmissão pela internet após a reunião com os prefeitos, o governador Eduardo Leite, detalhou as medidas que serão adotadas a partir dessa terça-feira, 1º de dezembro. “Precisamos quebrar o ciclo de contágios”, afirmou.
As medidas passam a valer nesta terça e terão um prazo mínimo para vigorar de duas semanas. “Vamos ter maior cuidado agora para que no Natal possamos rever essas restrições.” Sobre a cogestão, o chefe do Piratini realça que essa suspensão visa dar unidade nas ações de combate a doença em todo o estado.
O temor das autoridades é que nas próximas semanas o atendimento em saúde entre em colapso. Significa que faltariam leitos clínicos e de UTI para receber pacientes com o quadro severo da doença.
Entre as alternativas pensadas pelos gestores públicos destaque para o cancelamento de todas as festas de fim de ano, uma força-tarefa na fiscalização para o comprimento dos protocolos sanitários, em especial para dispersar aglomerações, e a suspensão do modelo de cogestão.
O sistema que permite maior autonomia das regiões para estabelecer as restrições à movimentação e atividades econômicas foi implementado em agosto. Para o Piratini, agora é preciso retomar uma regra única para o RS, em que as regras devem ser seguidas por todas as regiões.
Estratégia de combate
Campanha de conscientização
- “Te cuida para ter um Natal Seguro”. Estado quer reforçar a necessidade do distanciamento, mesmo entre familiares;
- Reforço na comunicação entre imprensa e prefeituras sobre protocolos e fiscalização;
Contra aglomerações
- Brigada Militar mais presente na fiscalização;
- Criação de um canal de denúncias, tanto por telefone quanto por formulário online;
Festas canceladas
- Todos os eventos de fim de ano sejam em repartições públicas ou particulares, suspensos;
- Suspensão de patrocínio público ou apoio a programações de fim de ano;
Encontros restritos
- Limite máximo de dez pessoas em encontros familiares;
Novos protocolos de segurança
- Suspensão temporária da cogestão, com adoção de fato da bandeira vermelha;
- Comércio com limite de horário até as 20h;
- Restaurantes, lancherias e bares com restrição de horário até as 22h. Só com clientes sentados e distanciamento de dois metros entre as mesas;
- Restrições no uso de espaços comuns em condomínios;
- Restrição da presença de pessoas em locais públicos (praças, parques e praias). Será permitido apenas a circulação e prática de exercícios;
- Vedados eventos sociais, como casamentos, formaturas, aniversários e outros;
- Suspensão de atividades em locais fechados (cinemas, teatros e casas noturnas);
- Permissão de funcionamento em locais abertos, com controle de acesso (shows, drive-in, parques de aventura, zoológicos, etc.).
