Vídeo: Mesmo arquivado, projeto de 13º é alvo de protesto em Estrela

Política

Vídeo: Mesmo arquivado, projeto de 13º é alvo de protesto em Estrela

Cerca de 25 pessoas se manifestaram em frente à câmara durante a sessão de ontem. Maioria foi barrada em função da limitação de público

Vídeo: Mesmo arquivado, projeto de 13º é alvo de protesto em Estrela
Maioria dos manifestantes foi impedida de entrar e protestou do lado de fora (Foto: Matheus Chaparini)
Estrela

Naufragou a iniciativa da maior parte dos vereadores de Estrela em transformar em lei o pagamento da gratificação natalina aos próprios parlamentares, além de prefeito, vice e secretários. Após a repercussão negativa da matéria, o projeto foi arquivado na última quinta-feira, 26.

Mesmo assim, dezenas de pessoas aproveitaram a sessão de segunda-feira, 30, para protestar contra a iniciativa. Em função da capacidade do plenário estar limitada pelo protocolo de prevenção à covid-19, a maioria não pode entrar na sessão e se concentrou do lado de fora.

“Me surpreendi na última semana com a notícia de que os vereadores estavam propondo uma gratificação salarial para eles. A sua empresa não pede para você dizer o quanto você vai ganhar, ela vai dizer. Nós somos os patrões dos caras e eles votam o aumento deles”, afirma Joel da Silva, morador do bairro Pinheiros.

Enquanto a reportagem esteve no local, o ato seguiu de forma pacífica. Algumas dos manifestantes se revezavam para garantir que outros pudessem conferir parte da sessão.

Como as atividades do Legislativo de Estrela não são transmitidas pela internet, era a única forma de acompanhar parte das falas dos vereadores.

Alguns dos manifestantes diziam não saber desse pagamento, que é feito ao menos desde 2017, de acordo com a câmara. Diante da porta fechada em função do protocolo, muitos apontavam uma contradição: durante a campanha eleitoral, o nível de cuidado em relação aos contágios era baixo; durante a sessão da câmara, o protocolo é rígido.

“Se eles querem tanto uma Estrela melhor, eu acho que um vereador deveria ganhar um salário de R$ 1,5 mil. Já está de bom tamanho. Eles foram lá pedir voto, bateram na porta de cada um, e dizer que iam mudar. Mudar o quê?”, questiona João Carlos da Silva, morador do bairro Imigrante e ex-presidente da Associação de Moradores do bairro.

Do lado de dentro, a sessão transcorria normalmente com cerca de 10 pessoas ocupando espaços no plenário.
O protocolo definido pela câmara em maio, quando foi liberada a presença de público, determina o limite de 30 pessoas no plenário, incluindo vereadores, servidores, imprensa e público. A reportagem do A Hora foi impedida de acompanhar a sessão em função da lotação do espaço.

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