“Precisa haver um choque de gestão no Poder Público”, avalia Peter Hassmann

Desafios

“Precisa haver um choque de gestão no Poder Público”, avalia Peter Hassmann

Para o diretor industrial da Metalúrgica Hassmann, o país deve passar por reformulação estrutural para crescer

“Precisa haver um choque de gestão no Poder Público”, avalia Peter Hassmann
(Foto: Laura Mallmann)

O diretor industrial da Metalúrgica Hassmann, Peter Hassmann, participou do programa A Hora Bom Dia, desta terça-feira, 17, para esclarecer os desafios e mudanças do setor metalúrgico diante da crise gerada pela pandemia.

Na primeira impressão da pandemia, Hassmann diz que o ano poderia se dar como perdido. Porém, agora o cenário é outro. “Está sendo um ano excelente. Percebíamos no início uma oferta maior de insumos, mas com o aumento da demanda, agora encontramos escassez. Tivemos alguns problemas de logística, mas tudo se resolveu”, revela.

Hassamann explica que a empresa sempre manteve um estoque elevado, principalmente de aço e, este fator, contribuiu para que a empresa seguisse trabalhando. “Isso nos favoreceu e conseguimos entregar para nossos clientes da mesma forma”, esclarece.

Para ele, o governo deve praticar reformas estruturais e de infraestrutura com implantação de parcerias público-privadas, concessões. “O Brasil necessita de segurança jurídica. Do dia para noite mudam-se as regras e nunca se fala em diminuição da máquina pública”, reforça.

“Existem dois “Brasis”: um do lado empreendedor, da parte privada, que paga impostos; e outro, na ‘ilha da fantasia’ em Brasília, onde todo mundo vive um Brasil que não existe. Precisa haver um choque de gestão no Poder Público para o futuro”, argumenta. Ele acredita que o país precisa ser reformulado com a extinção da estabilidade para o servidor. “Todos deveriam ser avaliados por metas”, reflete.

A empresa

A empresa de Imigrante, no Vale do Taquari, conta com cerca de 330 funcionários. Com uma capacidade instalada para produzir mais de trinta mil diferentes tipos de parafusos, rebites e peças especiais. A empresa fornece produtos para indústria automotiva, agrícola e eletroeletrônica. Os principais clientes estão no Sudeste do país, Caxias do Sul e para fora do país.

Durante a pandemia, a metalúrgica não demitiu funcionários. “Pensamos que a continuação do trabalho é à base do fortalecimento e confiança”, reforça.

Confira a entrevista na íntegra:

 

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