Domingo vamos escolher nossos futuros prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos. Foram 45 dias de campanha eleitoral oficial, no rádio, na TV e, neste pleito, nas mídias digitais. Poucas vezes os candidatos tiveram chances de chegar a tantos eleitores em tão pouco tempo.
Para o jornalismo, as eleições 2020 foram e seguem um grande desafio. A instantaneidade das mídias sociais fez com que os veículos de comunicação elevassem a régua de suas coberturas, ampliando o espectro no campo da análise. Os jornais, rádios e respectivos portais regionais e locais se tornaram verdadeiros curadores da notícia. Afinal, as fake news estiveram soltas nos bastidores, especialmente nos grupos de WhatsApp.
Aqui no Grupo a Hora, a linha editorial ficou intacta. Desde o início do calendário eleitoral, as linhas mestras foram impostas e respeitadas, interna e externamente. Ainda que alguns tentaram influenciar ou permear o trabalho de cobertura, debates ou pesquisas, o Grupo A Hora se manteve e mantém firme, com a isonomia e imparcialidade necessárias para merecer a confiança dos leitores, ouvintes e internautas. Desconfianças ou suspeitas levianas surgiram em alguns momentos, mas estes não encontraram eco em meio a postura transparente e ética que A Hora mantém.
Aqui cabe um destaque à Justiça Eleitoral. Cartórios, promotores, juízes e demais profissionais envolvidos foram habilidosos até aqui. Promoveram o equilíbrio, restabeleceram ordem e cumpriram seu papel para chegarmos ao domingo com o pleito bem estruturado. Aliás, não foram poucas as ações e tentativas de desordenamento do processo democrático. A justiça mostrou maturidade, apesar das inovações digitais que se impuseram com a pandemia.
E apesar de tudo, nunca é demais alertar para expedientes nebulosos ou inescrupulosos. Em várias cidades, a disputa é acirrada e, alguns candidatos não medem as consequências para vencer. Usam da troca de favores, da promessa vazia e até mesmo da oferta de dinheiro ou cargos para se perpetuar ou chegar no poder.
Muita coisa costuma ocorrer nas noites e dias que antecedem o pleito. Há quatro anos até barricadas ocorreram na madrugada de sábado para domingo. A intimidação e a operação sorrateira levaram dezenas para se explicar na delegacia de polícia, como no interior de Sério.
O eleitor deve ser consciente. Quem vende o voto não honra o futuro de seus filhos, não exerce a cidadania e comete crime, tal qual como o corrupto comprador. De nada adianta criticar os políticos, ou os seus malfeitos, se no momento derradeiro da mudança, o eleitor comete o mesmo ilícito.
Portanto, incentive o voto consciente. Denuncia a prática ilícita e estimule a democracia e a cidadania.
Prestígio aumenta a responsabilidade do cooperativismo do Vale
A presença do governador Eduardo Leite e seu vice, senadores, deputados federais e estaduais, líderes sindicais e de classe, e do ministro Onix Lonrenzoni denotam o grau de prestígio do cooperativismo regional.
Esta foi a constatação na manhã de sexta-feira, no Shopping Lajeado, durante a cerimônia alusiva aos 65 anos da Languiru. Todas as cooperativas do Vale do Taquari marcaram presença e tiveram citação de destaque do anfitrião e dos líderes presentes.
Mas uma coisa ficou mais evidente: o Vale está com alto grau de prestígio e, diferente de outras épocas, goza de influência e proximidade de quem decide. O próprio governador do Estado citou sua admiração e reconhecimento ao cooperativismo local. Ficou cristalino na fala do presidente Dirceu Bayer da Languiru, a proximidade dos players regionais com o centro do poder estadual e federal.
Languiru, Dália, Certel, Sicredi’s, Arla, Unimed e várias outras têm responsabilidade ampliada a cada reconhecimento. Afinal, são milhares de famílias, produtores, funcionários e comunidades no seu entorno que apostam nas cooperativas.
O passado da Coopave é uma mancha na história do cooperativismo regional. Nossa luta e empenho devem ser no sentido de unir esforços e inteligência para que fatos tristes e revoltosos como daquela época nunca mais se repitam.
Para isso, a governança deve avançar nas cooperativas, de modo que possa haver a oxigenação e estruturação de gestões cada vez mais profissionais e transparentes.