Escolas da rede estadual da região recebem kits de limpeza e de proteção individual para atender o protocolo de volta às aulas. Com uma nova suspensão das atividades presenciais, o núcleo do Cpers de Estrela demonstra preocupação com a armazenagem dos produtos, em especial o álcool gel.
Nesta semana, integrantes do sindicato da região entregaram aos bombeiros um documento para alertar sobre a necessidade de cuidados para o depósito dos itens. Conforme o diretor do 8º núcleo, Gerson Johann, há escolas sem condições de segurança para manter os recipientes.
“Temos muitas escolas que ainda não receberam o álcool em gel. Estamos também conversando com as direções e procurando ajudar a encontrar espaços mais próximos do adequado.” Nas instituições que receberam os materiais, afirma que algumas têm problemas estruturais, em especial na fiação elétrica.
O comando-geral dos Bombeiros notificou o secretário Estadual da Educação, Faisal Karam, sobre a necessidade de se cumprir exigências para reduzir o risco de acidentes. De acordo com o Cpers, este encaminhamento foi feito após informações de estocagem irregular nas escolas.
Na última semana de outubro, o Estado repassou a necessidade desse controle para as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). De acordo com Johan, foram encaminhados pedidos aos bombeiros para verificar as condições das escolas e também da análise quanto ao Plano de Prevenção contra Incêndios.
No estado, o Corpo de Bombeiros emitiu regras para o armazenamento dos itens. A corporação alerta que o álcool gel 70% é inflamável e precisa ser estocado com alguns cuidados.
Os produtos devem ficar em local arejado, sem exposição ao sol, onde haja piso emborrachado. As caixas também devem ficar sobre paletes, sem contato com a parede. As salas onde o álcool em gel deve ser guardado não podem ter fios expostos e nem armazenar outros itens com características de combustível.
Diretoria do Cpers na região entregou documento sobre condições das escolas e solicita vistoria dos bombeiros. Foto: Divulgação
