Neste feriado de Finados, o médium trabalhador da Associação Espírita Ramatís, Ruben João Tann Pass, participou do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, explicando como a morte é trabalhada na doutrina espírita.
De acordo com ele, aqueles que desencarnam partem para uma nova vida. “Nós estamos aqui ligados um mundo de provas e atrelações”, explica. Isso significa que, na visão espírita, todos estão neste plano para superar obstáculos antes de evoluir para outro plano.
“Não viemos de uma caminhada tranquila, viemos de uma caminhada de muitos erros. Estamos aqui, nessa vida, pela oportunidade de tornar o caminho mais tranquilo, sereno e alegre”, destaca Pass.
Segundo ele, quando se desencarna do corpo humano, se acha que é o fim do mundo. “Mas, pelo contrário, precisamos dessa experiência para crescermos. No entanto, algumas crenças dizem que quando erramos seremos perdoados, mas não, o melhor é corrigir o erro pessoalmente porque se isso não for feito, na próxima encarnação, ele precisará reparar por esses erros.”
Essa nova vida, é uma nova chance
Na doutrina, não é necessário visitar cemitério: “Mas se for do agrado da pessoa levar flores, pode levar. Nós podemos levar flores todos os dias em pensamento ao nosso irmão que nos deixou, faça com amor e com boas lembranças, sempre creditando a oportunidade de crescimento.”
Mundo espiritual
“No mundo espiritual, nós formaremos novas famílias, sendo escolhidos por novos pais e tudo isso será o nosso processo de evolução”, diz. O médium explica que em uma família de cinco pessoas, por exemplo, todos vieram juntos a esse mundo para um acerto. “Mas caso esse acerto não aconteça, haverá uma nova oportunidade, justamente para tentar entender a função de cada um dentro do clã, funções específicas, visando o amor e o crescimento”, complementa.
Segundo Pass, aqueles que desencarnam antes estarão no novo plano para o desencarne do próximo. “Aquele que partiu antes, quando chegar a nossa vez, ele estará nos esperando de braços abertos”, complementa. A doutrina espírita torna o momento da morte menos doloroso. “Pela certeza de que caminhamos em um mundo de evolução e de que vamos encontrar novamente aquela pessoa”, explica.
Atividades da Ramatís
As atividades presenciais na Associação Espírita Ramatís ainda não foram retomadas. No entanto, trabalhadores da casa fazem correntes de oração de segunda a sexta-feira à noite, por 20 minutos. Além disso, a casa está recebendo pessoas que sentem necessidade imediata para conversa fraterna, em grupos de até três pessoas. Essa conversa deve ser pré-agendada.
