O Policial Diego de Castro (DEM) estreia em uma eleição. A escolha por concorrer logo ao cargo de prefeito foi o descontentamento popular com a política. Foi o que ele afirmou ontem no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9.
Durante a sabatina, o concorrente ao Executivo de Estrela apresentou as principais propostas na área da saúde, educação e agricultura. A série de entrevistas segue hoje com Eduardo Wagner (PSL) e vai ao ar entre as 8h10 e 10h.
Com a municipalização do Porto de Estrela, estamos diante de uma grande oportunidade e queremos saber, se for o prefeito, o que fará com essa estrutura?
O Porto de Estrela tem que ser visto como macro, pois é do Vale do Taquari. Temos que colocar lá pessoas que entendam de logística. Hoje, o porto serve como Secretaria de Obras, criam animais lá, fazem eventos. Mas o porto não funciona como porto. O porto demanda investimento, então temos que buscar parcerias público-privadas e dinheiro estadual e federal.
No seu plano de governo está a redução de secretarias de 11 para cinco? Como será feito?
A gente acredita que a diminuição das secretarias trará mais eficiência, pois termina com indicação política. Não vamos extinguir secretarias, mas vamos agrupar pastas. Fizemos um cálculo e com essa redução iremos poupar R$ 3 milhões no mandato.
O que prevê seu plano de governo para saúde?
Vamos trazer um hospital federal para Estrela. Já orçamos e custa aproximadamente R$ 40 milhões. O município entraria com a área de terras. A construção e manutenção é com a União.
Qual o diferencial de um hospital federal?
A especialidade. Por exemplo, uma cirurgia do joelho, a pessoa faz o atendimento e vai para a fila do SUS. Isso leva anos. O hospital federal trará a especialidade e a pessoa poderá fazer a cirurgia ali. Esse hospital seria para o Vale do Taquari.
Qual sua proposta para o setor primário?
Primeiramente dar mais incentivos. Conversamos com os agricultores e o que falta são coisas básicas como acessos de qualidade, estradas e subsídios. Queremos ajudar fazendo terraplanagem para construção, abrir açudes e trazer máquinas com recursos federais.
Você propõe transformar Estrela em uma cidade inteligente. Como fazer isso?
Nós queremos garantir wi-fi para todos cidadãos de Estrela. Assim a prefeitura estará conectada com o cidadão. Daí a gente poderia criar um aplicativo. A pessoa, ao invés de ficar numa fila, poderia marcar a consulta no aplicativo, por exemplo. De qualquer modo, ainda vamos manter o atendimento presencial.
A gente acredita que a diminuição das secretarias trará mais eficiência, pois termina com indicação política (…) Fizemos um cálculo e com essa redução iremos poupar R$ 3 milhões no mandato.
Na área da segurança você tem projetos que avançam em outras áreas. Entre eles, das escolas cívico-militares. Fale mais.
Atualmente, temos duas escolas cívico-militares no RS, em Bagé e Uruguaiana. Até 2023 o governo pretende implantar mais de 200 escolas cívico-militares no Brasil. Elas precisam ter mais de 500 alunos e a Escola Leo Joas tem essa quantidade. Nesse sistema, os professores continuam sendo da rede municipal e a gestão é de militares. O governo destina R$ 1 milhão por ano para as escolas que funcionam nesse sistema.
Vaga em creches é um problema. Como resolver?
Com a diminuição da máquina pública. Vai sobrar R$ 3 milhões e vamos construir uma creche com esse dinheiro.
Uma das propostas é gerar recursos com o lixo e acabar com a taxa. Como seria?
A gente quer trazer uma tecnologia da Coreia do Sul onde o lixo é totalmente reciclado. O município entraria com uma área do tamanho de um campo de futebol. A empresa instalaria uma usina, onde vai reciclar 100% e ganhar dinheiro.
Por que o estrelense deve escolher suas propostas?
Pois sou o mais preparado, não dependo da política e não tenho conchavos políticos. Vou resolver o problema da saúde trazendo um hospital federal. Vou resolver o problema do congestionamento da Rio Branco fazendo uma elevada na BR-386 onde hoje tem a passarela. Teremos mais uma saída de Estrela por baixo dessa elevada.