“O escotismo me possibilita despertar o civismo no jovem”

Abre aspas

“O escotismo me possibilita despertar o civismo no jovem”

O engenheiro químico Luís Alberto Pereira Machado, 54, respira há 11 anos o escotismo. Iniciou sua trajetória como escoteiro em 2009, no município de Lucas do Rio Verde (MT). Atualmente, ele é mestre pioneiro do Clã de Pioneiros São Pedro, do Grupo de Escoteiros Tibiquary 111/RS, com sede no bairro Carneiros. O grupo desenvolve atividades diversas em Lajeado, inclusive ações solidárias

“O escotismo me possibilita despertar o civismo no jovem”
Vale do Taquari

• Como foi o seu início no escotismo e quais trabalhos você desenvolve no Grupo Tibiquary?

Comecei a atuar como escoteiro há 11 anos, no ano de 2009, em Lucas do Rio Verde, cidade do Mato Grosso onde residi. Cheguei em Lajeado em 2012, quando fundamos o grupo. Hoje, além de ser mestre pioneiro, auxilio também na Tropa Escoteira e sou membro da ERF (Equipe de Formadores do Ramo Escoteiro da Regional RS.

• Em meio à pandemia, o grupo continuou realizando atividades? Como têm sido os encontros neste dia?

As Seções Lobinhos, Escoteiros, Sêniors e Pioneiros tiveram liberdade para se adequar e organizar seus encontros durante a pandemia. No Ramo Pioneiro, mantivemos os encontros semanais onde trabalhamos a progressão dos jovens. Também participamos de diversas atividades online como Fórum de Jovens Líderes na Regional RS, Jamboree OnLine Nacional, entre outros.

• Vocês também desenvolvem atividades. Fale um pouco sobre elas?

Anualmente realizamos o MutEco – Mutirão Nacional Escoteiros em Ação como ação ecológica onde trabalhamos com as crianças e jovens o cuidar e respeitar a natureza. Temos o MutCom, que é o Mutirão Nacional Comunitário onde realizamos ações voltadas para a comunidade. Neste ano estamos realizando coleta de ração para animais em um abrigo da comunidade lajeadense. Realizamos ação de arrecadação de mantimentos e material de higiene para a Aapecan. Foram duas campanhas. Também atendemos o Lar Geriátrico de Conventos – o Tablita, com a arrecadação de 119 litros de leite. Mesmo na pandemia, não paramos.

• O que o escotismo te proporcionou enquanto cidadão?

O escotismo me possibilitou o trabalho com o jovem, poder despertar nele o civismo, o auxílio mútuo, a cooperação, a vida em patrulha que possibilita trabalhar o conflitos e se desenvolver no contexto de grupo, a disciplina, a autonomia do jovem, ensinar ao jovem a necessidade de olhar a comunidade que pertence e ver como ajudar através de campanhas, projetos e ações sociais.

• O RS é um dos estados com mais grupos de escoteiros. A que você atribui esta tradição?

O escotismo gaúcho hoje tem mais de 15 mil jovens e adultos inscritos no Movimento Escoteiro através dos Escoteiros do Brasil. Acredito que esta tradição vem da forma como os antigos adultos envolvidos construíram a consciência dos jovens quanto cidadãos do bem e a serviço da comunidade, quanto isso era valoroso e gratificante para todos, pois ser escoteiro sempre representou ser diferenciado em ações e atitudes.

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