Domingo, dia 27 de setembro, começa oficialmente a campanha eleitoral 2020. Na verdade, faz tempo que os candidatos estão em campanha, a diferença é que a partir de agora, eles podem pedir votos publicamente.
Essa é a lei.
Uma campanha eleitoral sempre suscita grande expectativa. Quando se trata de embate municipal, mais ainda. A legislação eleitoral avançou muito nos últimos anos e os formatos de campanha, além de serem com menos tempo, deixaram de ser shows, com bailões, poluição visual e tal, para migrar para uma troca de ideias um pouco mais saudável. Ainda assim, longe de serem de um nível capaz de garantirem o futuro ordenado e sustentável de nossas cidades. Seguimos.
Os próximos 45 dias serão intensos. As tuas e as minhas redes sociais não serão mais as mesmas. Os programas de rádio, as páginas dos jornais e as programações da televisão serão invadidas pelo embate político. Afinal, a eleição é o ápice democrático.
É bem verdade que a pandemia mudou o jogo. Ainda nos recuperamos do nocaute viral e estamos demorando mais para dimensionar o tamanho do impacto que representa a escolha de novos prefeitos e vereadores. Bem ou mal, é o que temos e a eleição ocorre em 15 de novembro.
Votar em alguém é – ao menos deveria ser – mais do que decidir teu representante no Executivo e no Legislativo. É participar do futuro da cidade onde você mora e quer viver. Muito por isso, convoco o eleitor a participar do debate, prestar muita atenção nas propostas que serão apresentadas e tentar separar aquilo que é meramente eleitoreiro de planos de cidade.
Salvas exceções, Brasil afora nossas campanhas eleitorais se dão no campo raso das promessas vazias e interesseiras, e ignoram os temas nevrálgicos e relevantes, que têm capacidade de interferir diretamente na qualidade de vida, na sustentabilidade e no desenvolvimento ordenado.
Vejamos o caso de Lajeado: ENCHENTE, GARGALOS DO TRÂNSITO, TRATAMENTO DE ESGOTO, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, INOVAÇÃO, VAGAS EM CRECHES são temas – para citar alguns – que não podem estar superficiais ou apartados do debate. Afora, é claro, os serviços básicos como saúde, educação e segurança, que são obrigação – inclusive legal – de cada gestor investir em seus mandatos.
Bola ao centro e começa o jogo. Os currais eleitorais, não sejamos hipócritas, infelizmente persistem. Haverá venda e compra de voto. Resta saber o que é pior.
Mas dentro deste jogo – sujo em vários momentos – tenho a expectativa de que poderemos ver e noticiar bons planos de governo. Não acredito que nossos propensos futuros prefeitos e vereadores se escondam atrás de picuinhas, apostem em brigas inócuas ou insistam na velha política.
Como cidadão, preciso acreditar que esta eleição terá capacidade de desenhar nossas cidades melhores do que elas são hoje. E para isso, que apresentem-se os projetos. E que depois dos próximos 45 dias, o melhor projeto seja vitorioso.
Onze pesquisas, 30 debates e muita prestação de serviço
O Grupo A Hora não será coadjuvante nesta campanha eleitoral. Entramos com tudo para levar aos nossos leitores, ouvintes e internautas, informações, dados e análises que possam favorecer a tomada de decisão.
A partir do dia 5 de outubro até 13 de novembro, serão 30 debates com os candidatos a prefeitos de 26 cidades da região. Os encontros serão ao vivo pela Rádio A Hora e repercutidos nos nossos canais digitais e impressos.
Neste mesmo período, o Grupo A Hora publicará mais dez pesquisas eleitorais, encomendas com exclusividade junto ao renomado Instituto Methodus. Lajeado, Estrela, Arroio do Meio, Teutônia e Encantado serão contempladas com radiografias sobre a intenção de voto dos eleitores.
Afora tudo isso, os programas de rádio, as páginas do A Hora impresso e A Hora Regional, mais o portal A Hora, serão geradores permanentes de conteúdo específico e voltado à cobertura da campanha eleitoral. Nossa equipe de jornalistas, comunicadores, articulistas e colunistas estão mobilizados para levar até você as informações que lhe facilitem a decisão no dia 15 de novembro. Em meio à era das redes sociais e das fake news, o jornalismo profissional, com independência editorial e apartidário, se ergue como ferramenta de curadoria, de credibilidade e acima de tudo, de canal para enriquecer e qualificar o debate.