“Vamos respeitar os protocolos”; “ o protocolo é esse e vamos seguir”; “encaminhamos um protocolo e estamos aguardando a resposta”. A palavra protocolo nunca foi tão ouvida como foi nas últimas semanas. Com o governo do estado flexibilizando o esporte, várias entidades estão se reorganizando para retornar as competições.
Acredito que o retorno nos clubes sociais como CTC, Sete e Soges é viável, uma vez que não dependem de rendas de bilheteria para manter a sociedade em atividade. Os protocolos, olha a palavra aí outra vez, é mais fácil de ser cumprido.
Já os campeonatos amadores acho pouco provável de retornar neste início. Uma vez que muitas pessoas que trabalham e ajudam a tocar os clubes são grupos de risco. Outra que sem a receita de bilheteria fica difícil pagar arbitragem e atletas. Vocês já imaginaram um jogo do Regional Aslivata sem público? Eu não! Então acho que os municipais vão levar mais tempo para retornar.
Opinião
Durante a semana conversei com pessoas ligadas ao futebol para saber a opinião deles sobre o retorno das competições. Confira:
“Acho interessante, mas como coloquei para os outros clubes, tenho que ver a parte viável disso e também a parte das torcidas. Não podemos voltar sem torcida, pois os clubes não tem como arcar com os custos. Temos que ter copa, cozinha e bilheteria funcionando, se não, não é viável. No restante estou de acordo, quero que todo mundo vai bem. Se der para voltar, voltaremos, mas precisamos ter o público nos jogos.” – Tiago Rother, presidente do EC Brasil.
“A gente está muito ansioso, temos competições iniciadas que precisamos terminar pois tem dinheiro público envolvido. Olhando pelo outro lado, agora que está chegando perto a política, o pessoal está começando a afloxar os protocolos, pois isso vai refletir nas eleições. As pessoas misturam esse tipo de coisas. Se não tivesse politica envolvido no meio, as coisas não voltariam. Pessoal está sedento para voltar a jogar, mesmo sabendo dos riscos que isso impõe. Não sei como serão os protocolos para o retorno das competições amadoras, pois não vejo um jogo sem público, no profissional é possível, no amador é difícil pois não tem como controlar.” – Jair Welter, o “Pivi”, árbitro.
“Liberado as atividades esportivas amadoras, a Aslivata acena no retorno das competições paralisadas em março por conta da pandemia. Estou a favor mediante cumprimento dos protocolos que serão estabelecidos e aprovados pela AMVAT.” – Volnei Kochhann, presidente da Aslivata.
“O momento é muito complicado. Nós atletas percorremos muitas cidades e vemos que na maioria das cidades, as pessoas que estão na beira do campo são de mais idade. O futebol está fazendo falta? Claro que tá! Por mim, nem pararíamos, mas temos que pensar em um todo e se privar de determinadas situações. Temos que pensar nas pessoas do grupo de risco, pensarmos mais no próximo e no coletivo. É loucura liberar os campeonatos amadores agora. Não tem lógica entrar em campo e não ver ninguém fora de campo. Se no profissional não tem graça, imagina no amador. Já esperamos até agora, não custa aguardar até a vacina, para que todos consigam ir para a beira de campo seguros. Não consigo pensar em ir para campo jogar futebol e depois ficar sabendo que um torcedor que me aplaudiu, apertou a minha mão adoeceu e está em estado grave no hospital por causa da pandemia. Vou torcer para que tudo se resolva e que nossa rotina possa voltar a normal com toda a segurança. A gente já esperou até agora, podemos esperar mais um pouco. Depois vamos dar muita risada de tudo isso.” – Edinilson Dornelles, o “El Tanque 09”, jogador de futebol
Palpites
Ontem o colega Caetano Pretto palpitou sobre os campeões dos principais torneios da Europa e me desafiou a fazer o mesmo, então vamos lá:
Alemanha: Bayern de Munique
Espanha: Real Madrid
França: PSG
Itália: Inter de Milão
Inglaterra: Liverpool
Portugal: Porto