Qual a solução para o comércio ambulante em Lajeado? Esse foi o questionamento feito em entrevista com o lojista e integrante da CDL Lajeado, Nilton Colombo no programa Frente e Verso de hoje.
Na avaliação do empresário, que atua faz 30 anos em Lajeado, o camelódromo não seria garantia do fim do comércio nas calçadas. Citando o exemplo de Porto Alegre, relata haver camelódromo, mas ainda existir ambulantes pela cidade.
“Camelódromo não é garantia, pois não há garantia que dará certo e que as pessoas continuarão lá. Camelódromo não faz parte do costume da cidade”, defende.
Na avaliação de Colombo, o próprio conceito de trabalho ambulante não se aplicaria as pessoas que vendem produtos próximo à Rua Júlio de Castilhos. Isso porque cada ambulante tem um ponto fixo de vendas, mesmo sendo nas esquinas.
“É um comércio fixo estabelecido em calçadas, pois já é possível saber quem é a pessoa que estará em determinado local. A gente até brinca que alguns criaram filiais, pois têm produtos em mais de uma esquina ao mesmo tempo”, analisa.
Colombo destaca a existências de pontos comerciais vazios na cidade e acredita que uma das soluções para o problema seriam os ambulantes alugarem esses espaços para vender os produtos e legalizarem o comércio.
O lojista também defende que os órgãos públicos não sejam permissivos com ilegalidades. Para ele, além do comércio ambulante prejudicar o trânsito de pessoas nas calçadas, gera dúvidas sobre a procedência dos produtos vendidos.
Uma comissão do Fórum das Entidades se reunirá com o Executivo nesta quarta-feira para continuar os debates sobre o comércio ambulante na cidade.
Ouça a entrevista completa no link: