O Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Giuseppe Garibaldi, de Encantado, organiza o projeto “Fios Mágicos da Alegria”. A iniciativa conta com a participação de integrantes da entidade que já confeccionaram cerca de 150 toucas de lã, doadas ao Instituto do Câncer Infantil, de Porto Alegre. O projeto terá continuidade com a produção de casacos e meias para recém-nascidos dos hospitais da região.
A iniciativa foi da 21ª Região Tradicionalista (RT) que compreende os municípios de Jaguarão, Arroio Grande, Herval, Piratini, Canguçu, Pedras Altas, Pinheiro Machado, Pedro Osório e Cerrito. Em reunião com a entidade, a 2ª Prenda Mirim da 24ª RT, Isabelli de Souza Bertozzi, de Encantado, teve a ideia de regionalizar a ação.
Com auxílio da mãe Clenir Bertozzi e da patroa do CTG, Adriane Zanotelli Fassini, a prenda mirim começou a arrecadar materiais para confecção das toucas e selecionar voluntários para dar início à produção. “A cada touca eu recolhia com as voluntárias, meu coração enchia de alegria por imaginar que a criança que receberia ficaria feliz”, relata Isabelli.
A iniciativa solidária comoveu a mãe Clenir. “É muito gratificante ver ela envolvida neste projetos de solidariedade. Percebo que ela faz com amor e é o que realmente importa: fazer o bem somente pela felicidade do outro”, relata. Conforme Clenir, a ideia é promover a empatia. “Me sinto ainda mais feliz que pela minha filha fazer a diferença no caminho do outro”, completa.
Conforme Adriane, o projeto foi abraçado pelas voluntárias da entidade. “Mães, vovós, tias e amigas dos integrantes auxiliam”, conta. O destaque fica com a participação das vovós do CTG: Romilda Santin Chaves, de 98 anos, e Wilma Castoldi, com 92 anos. Ambas se dispuseram para auxiliar e dar sequência à confecção.
As toucas foram entregues no início do mês para celebrar também o Mês Farroupilha.
Continuidade do projeto
Para dar sequência ao “Fios Mágicos da Alegria” realizado pelas voluntárias do CTG, Adriane reforça a necessidade de doações de novelos de lã. “Pensamos que podemos contribuir com a região. Sabemos que muitas vezes mamães carentes não tem roupas básicas e quentes para seus recém-nascidos”, relata.
O trabalho das tricoteiras do CTG seguirá até o fim do ano. Interessados em auxiliar no projeto podem entrar em contato com Adriane pelo telefone (51) 9 9865-7428 ou com ou Clenir pelo (51) 99244-5029.
