Deputado da base aliada acredita que Reforma Tributária não será aprovada

Reforma no RS

Deputado da base aliada acredita que Reforma Tributária não será aprovada

Para líder da bancada do PSB, Elton Weber, proposta destoa da realidade de diversas regiões do estado e tira a competitividade em relação a outros estados

Deputado da base aliada acredita que Reforma Tributária não será aprovada
Elton Weber, participou de entrevista ao programa A Hora Bom Dia, desta segunda-feira. Créditos: Divulgação/AL
Estado

O projeto da reforma tributária do RS está na reta final. O deputado estadual, líder da bancada do PSB, Elton Weber, em entrevista ao programa A Hora Bom Dia, desta segunda-feira, dia 14, se mostra preocupado com a elevação e inclusões de tributação em determinados produtos e acredita que a reforma não será aprovada da forma que foi apresentada.

O Vale do Taquari é um dos principais produtores de alimentos e, conforme Weber, a proposta atinge principalmente o setor primário com tributação mais alta em insumos agrícolas. “A medida pode impactar em R$ 660 milhões de reais anualmente para o setor”, explica. Além de tributação em frutas, pão, leite e na cesta básica, reforça ele.

Para o deputado, que faz parte da base aliada do governo, o governador Eduardo Leite não conseguirá os 28 votos necessários para a aprovação da proposta. O parlamentar acredita que a visão do projeto está equivocada em diversos setores.

Weber cita o IPVA como outro ponto que pode prejudicar a aprovação. Conforme o parlamentar, a reforma menciona isenção para carros híbridos e obriga pagamento de carros antigos, com até 40 anos de fabricação, que atualmente é de 20 anos. Para ele, há uma incoerência neste imposto. “Um carro híbrido custa cerca de R$ 200 mil, e com isenção, seu dono que tem condições financeiras, não precisará pagar. Já o proprietário de um veículo de R$ 8 mil será tributado”, explica.

O parlamentar explica que a reforma pode tirar a competitividade de produtores para venda no próprio país. “Um exemplo é do vinho produzido na Serra. Se incluir 8% na tributação, não haverá competitividade com o vinho importado que já ocupa boa parte do mercado”, reforça.

Confira a entrevista na íntegra:

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