Empresas quebrando, se desfazendo do capital e demitindo. Esse é o cenário do setor de eventos, segundo o diretor da MSommer Produções, Marcelo Sommer. As dificuldades de quem trabalhava com atividades de lazer e confraternização foi tema do programa Frente e Verso na manhã de hoje.
Para Sommer, a sensação dos profissionais da área é de “total abandono”. Quando a pandemia iniciou, ele afirma que não se previa a duração por mais de meio ano. “Imagina a sua empresa com 0% a 5% de faturamento por seis meses”, lamentou.
Usando exemplo de uma empresa parceira, Sommer relata que o quadro profissional diminuiu de 60 para 20 pessoas. Atualmente, o empreendedor vende equipamentos para não falir. “Quem ainda tem essa possibilidade de vender patrimônio consegue seguir. Mas quem não tem essa gordura, já quebrou”, afirma.
Sommer também destacou o drama das bandas. Cita que buscou um projeto via Lei de Incentivo à Cultura (LIC). Ao ligar para sete grupos musicais, descobriu que cinco já haviam encerrado as atividades.
Na avaliação de Sommer é necessário encontrar alternativas para liberar os eventos atendendo protocolos de segurança. Cita que o setor representa 13% do PIB e classifica como um dos que “mais distribui renda entre os trabalhadores”.
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