O governo federal apresentou ontem, 3, ao Congresso a primeira das três etapa da reforma administrativa. O texto propõe uma série de alterações na carreira de servidores. Na avaliação do deputado federal, Lucas Redecker a proposta traz mudanças necessárias na carreira dos servidores público.
A principal delas, na avaliação do parlamentar gaúcho, é a possibilidade do fim de promoções baseadas apenas no tempo de serviço. Ele prevê que a nova proposta beneficiará a meritocracia. “A pessoa não pode ganhar um aumento só por fazer a mesma coisa há anos”, pontua.
Redecker também comemora a possibilidade de haver métodos para analisar a qualidade do trabalho no Executivo, Legislativo e Judiciário. “É inadmissível não haver avaliação de desempenho dos servidores públicos”, defende.
Outras avanços, para Redecker, é o fim de benefícios como férias superiores a 30 dias, licença-prêmio (quando o funcionário completa 5 anos e pode ficar três meses em casa) e redução na jornada de trabalha sem redução salarial.
Redecker também cita o fim da aposentadoria compulsória como modalidade de punição. “Isso é um prêmio para a pessoa que comete um erro e poderia até ser condenada por isso”, justifica.
Na opinião do deputado, a maioria dos servidores públicos são dedicados, entretanto acabam sendo prejudicados pela minoria que “se escorra nos bons”.
As mudanças previstas pela reforma administrativa valem apenas para futuros servidores.
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