“A música é o ar que eu respiro”

Abre aspas

“A música é o ar que eu respiro”

Musicista de Arroio do Meio, Cristine Vasconcellos, 39, foi homenageada pela Comissão Gaúcha de Folclore no mês passado. Desde a época da escola, ela dedica a vida à música e ao tradicionalismo.

“A música é o ar que eu respiro”
Arroio do Meio

Desde quando toca violino e por que optou por esse instrumento?
Toco violino desde 1992. Na minha casa, a gente sempre ouviu muita música e me chamava a atenção o som do violino. Por volta da quarta série, conheci uma colega que fazia aulas de violino. Ai eu pirei e fiz meu pai descobrir onde era essa aula. A gente descobriu que em Santa Maria havia um projeto de iniciação ao violino ligado à Universidade Federal. Meu pai teve de arranjar um outro emprego pra eu poder fazer essas aulas.

Por que te chamava atenção o som do violino?
Porque era muito vivo e brilhante. Era bonito e um som que se destacava. Dentre todas as músicas com violino, uma me chamava atenção e gosto até hoje. É um concerto para violino do compositor russo Tchaikovsky. Me chama muito atenção, pois é possível viajar sem sair de lugar com aquele som.

Quando começou a participar de CTGs e se envolver com o tradicionalismo?
Comecei a participar de CTGs quando estava na sétima série e fui convidada para tocar. Até aquele momento nunca tinha participado de nenhum trabalho fora do laboratório da universidade. Foi tudo muito diferente e abriu as portas para pensar a música de outro jeito. Depois, segui outras atividades e parei de frequentar o CTG em Santa Maria.

Quais os critérios que fizeram você ser homenageada pela Comissão Gaúcha de Folclore?
Quando vim para Arroio do Meio, o CTG Querência me convidou para concorrer no Enart. Nesse ano, em 2017, tirei o primeiro lugar. No ano seguinte participei de novo e não me classifiquei pois estava mal do braço. E em 2019, fui novamente e tirei o segundo lugar. Essa homenagem é realmente por esse destaque em um dos nichos relacionados ao Folclore.

O que significa para ti a música?
A música é tudo. É meio piegas, mas a música é o ar que eu respiro. Faço isso 24 horas por dia.

E o que significa o tradicionalismo?
É uma forma muito interessante de se conectar com as pessoas, de ter um grupo de amigo e pessoas com pensamentos iguais. Acho que é muito bonito de exportar aos outros países, até outros estados. As pessoas verem que no Rio grande do Sul preservamos nossas roupas, nossas danças e nossa tradição.

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