O Programa de Ensino e Educação Solidário (Pense), do Grupo A Hora, deste sábado, dia 29, contou com a participação de Vanderlei Miguel Kraemer, diretor do Colégio Cenecista João Batista de Mello (Mellinho) e do diretor do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco (Castelinho), Marcos Dal Cin, para debater as possibilidades de retorno das aulas presencias.
Conforme Dal Cin, as escolas públicas recebem apenas orientações do estado de como atender os alunos durante a pandemia, por isso a grande diferença entre o ensino público e privado para voltar a ter aulas presenciais.
“Até o momento, eu digo que não temos condições de retornar com aulas presenciais. Primeiro pela questão de uma grande parcela de monitores, professores e serventes pertencerem grupo de risco. Segundo, pelo transporte dos estudantes, quando 90% deles se deslocam com vans escolares. Já temos protocolos de higiene e segurança, porém ainda não recebemos do governo como e por quais turmas será este retorno presencial”, explica Dal Cin.
Kraemer expõe que o retorno das aulas também é uma incógnita na rede privada. Ele esclarece que estão sendo realizadas reuniões com turmas, pais e professores para compreender o que as pessoas sentem em relação a esse retorno. “Percebemos certa divisão entre as diversas séries que a escola atende”, explica.
Na opinião do diretor do Castelinho, as aulas deveriam retornar com as turmas finais do Ensino Médio, pois são os estudantes que compreendem melhor a situação e estariam mais conscientes para o cumprimento dos protocolos.