A Europa está entrando em um “momento complicado” com o novo ano letivo e, embora as salas de aula não tenham desempenhado um papel importante na disseminação do novo coronavírus, há evidências crescentes de jovens infectando outras pessoas em aglomerações sociais, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira, 27.
Ainda assim, o diretor regional da OMS na Europa, Hans Kluge, acredita que as escolas “não são o motor principal de transmissão”. Kluge alerta que a capacidade de propagação do vírus está relacionada ao nível de contágio que existe em uma comunidade.
“Até agora sabemos que o ambiente escolar não é um fator preponderante na pandemia. Mas há cada vez mais publicações que reforçam as evidências de que as crianças têm um papel na contaminação, embora mais vinculada a encontros sociais”, disse Kluge durante coletiva de imprensa.
Pessoas mais velhas têm de se proteger com a vacina contra a gripe conforme o inverno se aproxima no Hemisfério Norte, uma temporada de mortalidade mais alta, disse o diretor regional para a Europa da OMS, Hans Kluge, em entrevista à imprensa.
“Os mais jovens não vão necessariamente morrer disso, mas é um tornado com cauda longa. Em dado momento, os mais jovens, particularmente com a chegada do inverno, estarão em contato mais próximo com a população mais velha”, disse Kluge.