Pesquisa avalia qualidade de vida e saúde mental durante o isolamento

Estudo científico

Pesquisa avalia qualidade de vida e saúde mental durante o isolamento

Voluntários de 18 a 70 anos, que residem no Vale do Taquari, podem responder ao questionário da Univates. Cerca de 300 pessoas já participaram

Pesquisa avalia qualidade de vida e saúde mental durante o isolamento
Pesquisa on-line fica disponível até o próximo mês. Tempo médio para responder as questões é de 20 minutos. Foto: Fabio Kuhn
Vale do Taquari

Para investigar os impactos do isolamento social na saúde mental, a pesquisadora e professora Joana Bücker, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas (PPGCM) da Universidade da Vale do Taquari (Univates), realiza uma pesquisa para avaliar a qualidade de vida da população da região em tempos de isolamento social por conta da covid-19.

Intitulado “O impacto do isolamento social pelo Covid-19 na qualidade de vida e saúde mental em moradores do Vale do Taquari”, o estudo foi planejado por Joana quando a professora compreendeu que o distanciamento perduraria por mais tempo que o esperado. “Queremos medir os efeitos, sejam eles: a perda de emprego, de permanecer por mais tempo com os filhos em casa, da qualidade do sono, de sintomas de ansiedade. Os efeitos do isolamento podem impactar no futuro”, explica.

Segundo a professora, outro foco da pesquisa é verificar se sintomas depressivos ou de ansiedade foram percebidos pela comunidade.

Joana explica que foi desenvolvido um protocolo estruturado para coletar informações sociodemográficas e clínicas, no qual será aplicado escalas para avaliar os sintomas psiquiátricos, a qualidade de vida e do sono.

A pesquisa

Conforme Joana, a pesquisa é realizada de forma on-line e para participar, o voluntário deve ter entre 18 e 70 anos e residir no Vale do Taquari. Antes de responder o questionário, o voluntário deve autorizar o uso das respostas por um termo de consentimento. O questionário pode ser acessado no link bit.ly/3j3Zb6p.

O tempo médio para responder as perguntas do estudo é de cerca de 20 minutos. Conforme a pesquisadora, caso o voluntário se sinta desconfortável ao responder os questionários, é possível interromper a participação sem necessidade de explicação.

Até o momento, cerca de 300 voluntários já participaram. Joana explica que a meta é alcançar as 400 respostas para ter uma base sólida. A pesquisa deve ser encerrada no próximo mês, quando inicia o processo de compilação dos dados.

De acordo com Joana, a partir dos resultados a ideia é divulgar as conclusões do estudo em artigos científicos. “Com o diagnóstico, também penso em propor soluções e tratamentos de acordo com os efeitos identificados”, explica.

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