Encantado implanta modelo de educação inspirado em município do Ceará

Educação

Encantado implanta modelo de educação inspirado em município do Ceará

Sistema integrado de ensino na rede pública com conteúdos simultâneos para todas instituições é uma das metas da nova metodologia

Encantado implanta modelo de educação inspirado em município do Ceará
Greicy Weschenfelder, participou do programa A Hora Bom Dia, desta segunda-feira. Créditos: Laura Mallmann
Encantado

Encantado se inspira em um modelo de educação de Sobral, um município brasileiro no interior do Ceará. A secretária de Educação de Encantado, Greicy Weschenfelder, participou do programa A Hora Bom Dia, desta segunda-feira, dia 24, para esclarecer como o município e professores se adaptam ao novo projeto.

A cultura da educação naquele município atraiu olhares da administração de Encantado. Conforme Greicy, após conhecer a metodologia, foram feitas adaptações para implementar no município. Entre os destaques do modelo, Greicy cita a qualidade no ensino. “Lá, 100% do período é utilizado para o ensino. Não se perde cinco minutos da aula para arrumar a mochila”, explica.

Outro destaque é a busca por resultados. A secretária explica que todos os conteúdos são iguais em todas as escolas. “A prioridade é o português e a matemática, pois quando se escreve bem e se tem raciocínio lógico, o aluno vai bem em todas matérias”, reforça. Os diretores e gestores das escolas circulam entre elas para conhecer todos os ambientes.

Em março deste ano, Encantado implantou o sistema de formação permanente de professores. “Lá, o modelo foi implantado em 1997, por isso, acredito que Encantado está a contento até o momento. Essa formação permite sincronização de escolas na metodologia de ensino”, esclarece. Conforme Greicy, não importa a localização da escola, todos alunos recebem o mesmo conteúdo. “A rede pública de ensino precisa andar de forma conjunta”, explica.

Segundo ela, para implantar modelos novos é necessário ter coragem. “Podemos receber críticas, mas também, com conversa é possível resolver essas situações. É um passo inicial e precisa de tempo para que toda comunidade aceite este novo pensamento”, reforça.

Confira a entrevista na íntegra:

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