“Ainda bem que temos a música para colorir os nossos dias”

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“Ainda bem que temos a música para colorir os nossos dias”

Musicoterapeuta, cantora, professora de técnica vocal e musicalização infantil, Diana Dick, 30, nasceu em uma família de músicos e vive a arte desde a infância

“Ainda bem que temos a música para colorir os nossos dias”
Vale do Taquari

• Como surgiu tua relação com a música?

Minha relação com a música surgiu muito cedo. Familiares brincam que antes mesmo de chorar eu cantei. Sou oriunda de uma família de músicos. Meu pai, tios, avô, todos têm uma forte ligação com a música e já tocaram profissionalmente. Lembro, desde muito pequena, ser muito apaixonada por música. Estava sempre cantando e em contato com instrumentos musicais. Sempre tive essa paixão muito incentivada pelos meus pais. Realizei desde cedo oficinas de instrumentos, técnica vocal. Participei de diversos corais e conjuntos instrumentais. Há 13 anos, integro a Orquestra de Teutônia, uma das principais orquestras do Rio Grande do Sul e Brasil. Ainda integro o grupo “Diana Dick & Banda” e o espetáculo cênico musical “Cantando a gente se entende”, projeto desenvolvido pela Companhia Aprendiz, onde ministro aulas de Técnica Vocal e atendimentos Musicoterapêuticos. Em Teutônia, além de aulas individuais e atendimentos, sou professora de Musicalização nas escolas: APAE – Escola de Ed. Especial Crisálida, e nas escolas de Azaléia, Cirandinha e Pequeno Príncipe.

• Qual é o teu estilo musical?

Os trabalhos que realizo atualmente perpassam diversos estilos musicais. Na Orquestra de Teutônia, canto um repertório bem diversificado, MPB, Jazz, temas musicais do cinema mundial, música Latino Americana e folclore. Na “Diana Dick & Banda”, temos o sertanejo universitário como carro chefe. No entanto, dentro dos shows, tocamos diversos estilos musicais também. Acredito que cada momento pede um estilo musical diferente, não vamos e nem precisamos gostar de todos, mas essa flexibilidade é importante e interessante.

• Você toca algum instrumento? Qual?

Sim, toco violão, teclado, saxofone alto e flauta doce.

• Quais inspirações que mais contribuíram para seu desenvolvimento musical?

Acredito que as que eu mais costumo escutar no dia a dia são também minhas maiores inspirações: Elis Regina, Marisa Monte, Sandy, Rita Lee, Adele, Shania Twain, Joss Stone, etc.

• Viver da arte é um desafio. Acredita que é possível viver de música?

Viver da arte é um desafio, porém se esse desafio vir acompanhado de uma boa dose de amor, dedicação e profissionalismo, é totalmente possível. Como contava anteriormente, hoje o meu viver da arte envolve diversos trabalhos relacionados a ela, desde a sala de aula, atendimentos até os espetáculos musicais. Dessa forma, viver de música é possível sim, e é sem dúvidas a melhor escolha que já fiz. Minha formação, Bacharela em Musicoterapia, também possibilitou mais um segmento da música diretamente relacionado à saúde, o que é extremamente gratificante, aliar também dessa forma a música à qualidade de vida das pessoas.

• A música interfere no seu modo de ver a vida?

Completamente. Ouço música do momento em que desperto, até os últimos minutos do meu dia. Quem me conhece sabe o quanto a música me tem. É tão fundamental quanto respirar. Como diz aquele velho ditado, quem canta seus males espanta. Espanta a solidão, alivia as tristezas, acalma a alma. Ainda bem que temos a música para colorir os nossos dias e a vida.

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