Diante das incertezas sobre o retorno das aulas, o diretor do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat), Rodrigo Ulrich, participou do programa Frente e Verso, desta quinta-feira, dia 20, para esclarecer a solicitação de autonomia para as escolas sobre a definição do retorno das aulas presenciais.
Ulrich explica que a proposta enviada ao governo é de retorno de forma escalonada e gradativa iniciando com os 3º ano do Ensino Médio. “Há dúvidas e incertezas referente a esse retorno. Porém, entendemos que é necessário começar por uma turma, e umas das razões de optar pelo 3º Ano é o fato da conclusão”, explica.
Para o diretor, as escolas privadas estão habilitadas para o retorno imediato. Durante o tempo fechadas, as equipes diretivas organizaram protocolos de segurança e se prepararam para o retorno dos alunos. “Algumas instituições investiram muito dinheiro para possibilitar isso”, explica.
Diante das incertezas do retorno agendado pelo governo para o dia 31 de agosto, Ulrich explica que os colégios precisam de pelo menos 10 dias de antecedência para organizar o retorno. “Assim que oficializar, temos ainda que detalhar as ações”, esclarece.
O diretor explica que alunos e funcionários precisam cumprir obrigações, como o uso de máscara, o respeito ao distanciamento. Algumas restrições referentes a entrada de pais no colégio também são debatidas.
Caso algum aluno ou pai não se sinta seguro, afirma que as aulas também serão transmitidas ao vivo pela internet. “O decreto prevê que o aluno não volte para as atividades por segurança. Investimos em tecnologia e um dos recursos será a transmissão em tempo real da sala de aula. Não queremos que ninguém fique para trás”, afirma.
Outra medida foi a instalação de câmeras inteligentes que verificam a temperatura e tapetes de higienização. Além disso, o colégio estabeleceu uma “Brigada Covid” para monitorar a circulação em andares, corredores e em guaritas.
