• Como você entrou no meio artístico?
Sou natural de linha Bicudo Alto, interior de Capitão, foi lá que me criei. Em 2019, fui procurado por um gerente de rádio web de Lajeado. A proposta era que eu apresentasse um programa musical aos domingos. Logo pensei que seria algo impossível, pois eu não tinha experiência e nem voz. O primeiro programa foi no dia 14 de abril, era o Show de Bandas.
• Como foi o primeiro programa na rádio?
Estava muito nervoso. Tudo foi transmitido pelo Facebook e Youtube. Eu cheguei até a sortear um cacho de banana. O ganhador de Venâncio Aires chegou na rádio no dia seguinte para retirar o prêmio. O sucesso foi tão grande nas redes sociais que o programa passou a ser apresentado todos os dias.
• Por que “Alemão de Bicudo”?
Eu sou de origem alemã, tenho um jeito enrolado e atrapalhado de falar e sou natural de Bicudo Alto. Logo surgiu a definição o “Alemão de Bicudo”, isso pegou. Hoje inclusive, tenho meu próprio estúdio na localidade onde nasci.
• Você passou por outras rádios?
Sim, em janeiro recebi o convite de uma rádio de Curitiba. A ideia era a mesma, apresentar um programa que misturasse música e humor. Com a pandemia optamos por voltar ao Vale do Taquari. A alternativa encontrada foi retornar a minha terra natal iniciar a própria rádio web aproveitando o momento em que as pessoas usam cada vez mais as redes sociais.
• E as suas transmissões como funcionam?
Ocorrem todos os dias em minha página no Facebook. O programa do alemão é uma bagunça. Eu toco a música que eu quero, na hora que eu quiser e enquanto eu falo o ouvinte é obrigado a escutar. Acho que essa loucura ao vivo é o diferencial e o que faz o Alemão de Bicudo conhecido cada vez mais.
• Qual a sensação de ser reconhecido por este trabalho?
É muito gratificante, eu me sinto bem. O Alemão de Bicudo tornou a cidade de Capitão conhecida no país inteiro e até fora dele. Não posso de deixar de agradecer aos meus patrocinadores que acreditam no meu trabalho e meus ouvintes e telespectadores.
• Você já trabalhou em outra atividade?
Sim. Foi criado na roça. Trabalhei ali até meus 16 anos, sempre ajudando a minha mãe Romilda Schmitz. Também trabalhei nas antigas granjas da Avipal onde por três anos fui auxiliar de produção. Em 2000 também recebi o convite do músico Daniel Werner para integrar a banda Harmonia de Santa Catarina, fui operador de som e montador. Anos depois também trabalhei com a banda Meio Oeste e com o Anjos do Hangar.
