Metade das famílias não enviaria filhos à escola

Volta às aulas

Metade das famílias não enviaria filhos à escola

Pesquisa foi feita pela Asmevat com país da rede pública em julho. Para presidente da entidade, Rosicler Flach ainda há insegurança para volta às aulas na escolas públicas da região

Metade das famílias não enviaria filhos à escola
Rosicler Flach participou de entrevista no Programa Frente e Verso da manhã de hoje
Vale do Taquari

A Associação dos Secretários Municipais de Educação do Vale do Taquari (Asmevat) apresentou para a Amvat um cronograma de retorno à sala de aula diferente do proposto pelo Estado. Para a Asmevat, os alunos da educação infantil não voltariam em 2020. Já para o Estado, seriam os primeiros com aulas.

O tema foi abordado no programa Frente e Verso de hoje. Presidente da Asmevat e secretária de Paverama, Rosicler Flach destacou surpresa dos secretários municipais com a decisão do governo.

Conforme ela, mais de 80% das entidades educacionais citaram como necessário o retorno pelos alunos dos anos finais, pelo fato dessa faixa etária ter autonomia maior sobre os protocolos. “A gente sabe que as crianças não têm compreensão. Como impedir a troca de bicos ou como será se essas crianças precisarem de colo?”, exemplificou.

No cronograma apresentado pela entidade, o retorno seria pelo ensino superior e técnico. Após pelo 3° ano do Médio e 9° Ano do fundamental, seguido pelo restante das turmas desses níveis. A pré-escola (alunos de 4 e 5) retornaria somente no final e as creches só em 2021 ou quando houver uma vacina.

Rosicler acrescenta que essas medidas são baseadas na rede pública e podem ser diferentes para escolas privadas. “Entendemos que há uma diferença de concepção nesses dois casos”, acrescenta.

Para a rede pública, ela percebe insegurança no retorno das aulas e cita dificuldades, por exemplo, no transporte de alunos.

Pesquisa feita pela Asmevat em julho aponta que 52% dos pais da rede pública do Vale do Taquari não enviariam filhos para as escolas. 48% apontavam que enviariam, entretanto desse total, 28% ainda mostravam dúvidas.

Ouça a entrevista completa:

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