A proposta apresentada pelo governo do Estado, na terça-feira, sugere o retorno gradual do ensino presencial a partir de 31 de agosto. O presidente do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), Bruno Eizerik, defende a retomada para as regiões que foram classificadas com risco médio de contaminação. Ele participou do programa Frente e Verso, desta quarta-feira, dia 12.
Conforme ele, as escolas do ensino privado estão com os protocolos de segurança prontos desde junho. “Temos o sistema exatamente para isso, com organização intercalada para acesso à escola, intervalos e recreios alternativos. Já estamos prontos para receber os alunos”, questiona.
Mesmo que o ensino privado tenha seguido com o calendário letivo, Eizerik esclarece que será importante para os estudantes o retorno para as escolas. “Tem toda uma questão que envolve o distanciamento e regras rígidas de higiene. Defendemos o retorno para as escolas”, afirma.
No projeto do Sinepe, o ideal seria cada escola definir, de acordo com sua realidade, o retorno de cada turma. “Agora temos definido pelo governo que voltam por primeiro os alunos da educação infantil”, reforça.
Em contato com o Sindicado das Escolas Privadas de Manaus, Eizerik relata que lá a maior dificuldade para cumprir as regras é por parte dos alunos do Ensino Médio. Em contrapartida, esse mesmo aluno é o que apresenta facilidade no ensino remoto. “Temos que começar por alguma categoria, e será aquela que precisa neste momento”, explica.
Conforme o presidente do Sinepe, os pais também estão retornando para as empresas físicas, sendo assim, é ideal o retorno das aulas presenciais neste período.
Para as famílias que decidirem por não retornar imediatamente as aulas presenciais, Eizerik explica que o sistema remoto seguirá acontecendo. Ele cita o exemplo de Manaus que na primeira semana teve adesão de 20% dos alunos e a média foi aumentando conforme a confiança dos pais.