A empresa D´Pedó Móveis começou em 1988, como uma pequena loja de móveis em Lajeado, comandada pela família Pedó. Naquele momento, não imaginavam que o empreendimento se expandiria com filiais em Estrela, Teutônia, Encantado e Venâncio Aires. Além ainda de um centro de distribuição em Lajeado.
O diretor da empresa, Deoclécio Pedó, participou do programa Frente e Verso para contar a história da empresa, que completa 32 anos, e expôr os desafios do mercado varejista.
Conforme ele, o empresário brasileiro aprende a superar as dificuldades. “A pandemia pode ser comparada com o período de inflação. Temos de ser adaptáveis e seguir. Não há como planejar o imprevisível”, reflete.
Pedó avalia que o varejo foi o principal prejudicado neste período de pandemia. “Temos custos fixos e do dia para noite fechamos por semanas. Esse vai e vem de bandeiras também foi prejudicial”, explica. Ele esclarece que a empresa conseguiu se prevenir para manter o atendimento aos clientes.
História
A empresa familiar teve a primeira sede na rua 25 de Julho, no bairro Americano. Conforme ele, antes de iniciar, todos os irmãos eram empregados, mas tinham o plano de empreender. “A primeira regra imposta foi que seria uma sociedade igual, entre o pai e os sete irmãos”, revela.
Pedó conta que a relação familiar não atrapalhou a sociedade. “Mantemos a boa relação entre a família e também nos negócios. Não é fácil empreender, nem com os familiares, nem com estranhos”, completa.
Futuro
Pedó explica que o varejo como um todo passa por um período de transformação. “Percebemos que a nova geração é integrada na tecnologia. Sabemos que essa geração já mudou o hábito de consumo e por isso, os negócios tradicionais serão impactados”, analisa.
O E-commerce, segundo Pedó, moldará os novos meios de consumo. “A pandemia está promovendo essa mudança de forma mais rápida. Esse modelo permanecerá”, argumenta.
A empresa reformulou seu site para atender os clientes no período de pandemia. Conforme Pedó, além do site, o ponto de vendas também deve ser modificado para atender o novo modelo de comércio.
Confira a entrevista na íntegra:
