A partir dos modelos apresentados em consulta às instituições e as prioridades em termos das redes atendidas e dos estágios de ensino, autoridades políticas do Estado e dos municípios procuram definir qual o melhor sistema para que o Rio Grande do Sul possa autorizar a volta das aulas presenciais.
A videoconferência ocorre neste momento, com a representação de 27 regiões gaúchas, dos secretários de Educação, Faisal Karam, da Justiça e Cidadania, Mauro Hauschild e de Apoio aos Municípios, Agostinho Meirelles. Também participam o presidente da Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs), Emanuel Hassen de Jesus, e o governador Eduardo Leite.
Conforme o presidente da Associação dos Municípios do Vale (Amvat) e prefeito de Imigrantes, Celso Kaplan, o encontro busca estabelecer quais os critérios para autorização das aulas presenciais. “Estamos analisando todos os cenários e os prefeitos também sugerem algumas adaptações.”
A proposta da Secretaria Estadual de Educação prevê uma retomada gradual começando pela Educação Infantil, a partir do dia 31 de agosto.
Consulta às instituições
Diferente da proposta do Estado, o modelo mais votado para aulas presenciais aponta como prioridade retomada do Ensino Médio e dos cursos técnicos. Depois dos anos finais do Fundamental. Na sequência do 1º ao 5º ano. Na quarta etapa universidade para só depois a Educação Infantil.
Esse foi o cenário de retomada das aulas mais votado pelas entidades na consulta do sistema de distanciamento na educação. Das 759 respostas válidas, 89,5% escolheram esse modelo. O Estado havia proposto quatro cenários, com diferentes estratégias sobre a retomada das atividades presenciais.
Cronograma proposto
31 de agosto – Educação Infantil (rede privada e pública)
14 de setembro – Ensino Superior (rede privada e pública)
21 de setembro – Ensino Médio e Técnico (rede privada e pública)
28 de setembro – Ensino Fundamental, anos finais (rede privada e pública)
8 de outubro – Ensino Fundamental, anos iniciais (rede privada e pública)