Dia de celebrar a santa que dá nome à cidade

Santa Clara do Sul

Dia de celebrar a santa que dá nome à cidade

Dia de Santa Clara de Assis é celebrado hoje em feriado municipal. Em longo prazo, governo projeta a construção de um santuário para celebrar a padroeira do município

Dia de celebrar a santa que dá nome à cidade
Irmãs Imelda Isabel Jung e Dalmira Catarina Wille são devotas de Santa Clara de Assis. Foto: Gabriel Santos
Vale do Taquari

Devoto de Santa Clara de Assis, Antônio Fialho de Vargas, um dos primeiros colonizadores da cidade, denominou o território do município como Fazenda Santa Clara. Posteriormente, o distrito veio a adotar o nome de Santa Clara do Sul. Hoje, 11, é feriado municipal para celebrar o dia do falecimento da padroeira.
Conforme os registros históricos, Santa Clara de Assis nasceu na Itália, em 1193, e foi a fundadora do ramo feminino da ordem franciscana.

A denominação da cidade originou-se de uma das filhas do colonizador Antônio Fialho de Vargas, terceiro proprietário do território atual do município de Lajeado, a partir de 1853, que deu o nome de Irmã Clara de Santa Estanislau da Congregação de Maria, à fazenda de matas virgens “Fazenda Santa Clara”, em 1869.

Projeto de santuário

Diante da importância de Santa Clara de Assis à comunidade local, o município elabora projeto para construir um novo espaço de devoção. A obra integra o Plano Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, que começou a ser estruturado em 2019. “. É uma forma de atrair turistas e desenvolver a economia local”, destaca o prefeito Paulo Cesar Kohlrausch.

O monumento que terá 25 metros de altura será acompanhado por uma escadaria com 640 degraus. O ponto escolhido é a rua Albino Weiller, no centro da cidade. O projeto arquitetônico que já está concluído foi encaminhado ao Ministério do Turismo para captar recursos federais.

Devoção de família

Na área central da cidade, duas imagens da santa estão expostas. Uma delas na praça matriz e outra em frente à igreja São Francisco Xavier, que foi doada por Lucia Hilda Jung, 92, em 2015. A mesma imagem poderá ser transformada em uma estátua na rua Albino Weiler.

“Ela passou por uma cirurgia no coração e fez a promessa de doar a imagem à igreja após a recuperação”, explica a irmã Imelda Isabel Jung, 77.

A devoção por Santa Clara veio desde cedo. A família do pai João Augusto Jung (in memoriam) sempre foi atuante nas atividades religiosas, ajudando inclusive na construção da igreja que perdurou de 1913 até 1916. “Rezo todos os dias para que nossa santa abençoe a nossa cidade e a minha saúde”.

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