Diretor administrativo e financeiro da EGR, André Arnt e o coordenador de Projetos Especiais de Lajeado, Isidoro Fornari se reuniram nessa manhã para tratar da construção de uma avenida paralela à RSC-453, no bairro Floresta.
Segundo Arnt, a ideia inicial é que o Executivo lajeadense construa a estrada secundária, enquanto a EGR auxiliaria com a instalação de dois trevos. Com essa mudança, os veículos que transitam pelo bairro não precisariam adentrar a rodovia estadual.
O pedido por investimentos que garantam mais segurança na 453 é recorrente entre os moradores do bairro Floresta. Em 2018, a comunidade chegou a ameaçar trancar a rodovia por uma rótula.
Extinção da EGR
Em entrevista ao Frente e Verso na manhã de hoje, Arnt falou sobre o futuro da estatal. Conforme ele, o governo estadual já alinhou a concessão à iniciativa privada das rodovias atualmente administradas pela EGR.
O diretor percebe a possibilidade eminente de extinção da EGR ou a possibilidade da estatal ser mantida e auxiliar na organização de obras nas rodovias do RS.
Arnt defende que a EGR possui uma “equipe enxuta”. São 50 funcionárias com salários em média de R$ 4 mil. Os serviços de empreiteira e cobrança do pedágio são terceirizados.
Praças da região
Arnt também abordou a abertura de cancelas no pedágio de Encantado e diminuição na tarifa em R$ 5,20 – mantida até hoje. Na Justiça, a estatal tenta reverter a diminuição e manter o pedágio em R$ 7.
Conforme Arnt, é inviável manter o preço de Encantado em R$ 5,20 e continuar as melhorias na rodovia. Exemplifica com a praça de Cruzeiro do Sul, que possui 30 km de malha viária e é cobrado R$ 7. Em Encantado, são 30 quilômetros.
Houve diminuição na arrecadação das praças em função da pandemia, aponta Arnt. Em Encantado, é de 24% a menos, enquanto que em Cruzeiro do Sul de 14%.
Ouça a entrevista completa no link: