“O modelo das bandeiras não é mais eficaz”

Distanciamento contestado

“O modelo das bandeiras não é mais eficaz”

Opinião é do presidente da CIC-VT, Ivandro Rosa. Entidade encaminhou documento ao governo do estado solicitando mudanças no Distanciamento Controlado

“O modelo das bandeiras não é mais eficaz”
(Foto: Arquivo A Hora)
Vale do Taquari

O anúncio da bandeira vermelha e novo fechamento do comércio no Vale do Taquari gerou uma série de críticas de entidades empresariais. O tema foi abordado no programa Frente e Verso de hoje com participação do presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT), Ivandro Rosa.

Ontem, a entidade encaminhou ofício ao governador Eduardo Leite e ao Comitê de Dado com sugestões de mudanças no sistema de Distanciamento Controlado. Principal delas é a autonomia de municípios na adoção das restrições impostas pelas bandeiras.

Na avaliação de Rosa, o Distanciamento Controlado cumpriu um papel importante para evitar avanço da pandemia, entretanto atualmente não possui mais credibilidade da população e necessita de ajustes. “O modelo das bandeiras não é mais eficaz. Não adianta ter bandeira vermelha e não proteger a vida”, afirma.

Para Rosa, o sistema já não impacta mais na contenção dos contágios e acaba penalizando o comércio com o fechamento. “Não adianta fechar a atividade comercial se as pessoas não tem esse comprometimento”, critica.

Citando a pesquisa Testa Lajeado da Univates, Rosa afirma que foi comprovada a inexistência de mudanças nos contágios com o comércio aberto. Ele defende ainda que os estabelecimentos estão seguindo os protocolos de cuidado. “Não ocorrem aglomerações no comércio. Onde ocorrer, é preciso fiscalizar e punir”, apontou.

Rosa mostra preocupação com aumento de casos da covid-19 na região e disse que a bandeira vermelha serve de alerta. Entretanto, afirma que é preciso encontrar saídas conjuntas para evitar o colapso econômico e garantir a saúde da população.

Para ele, a autonomia aos municípios seria a melhor solução, pois os prefeitos conhecem a realidade local e as restrições não seriam baseadas em “critérios subjetivos” elencados pelo Estado.

Ouça a entrevista completa no link:

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