Levantamento da Secretaria de Indústria e Comércio de Teutônia aponta 255 inscrições para a abertura de novas empresas. Deste total, 149 inscrições ocorreram durante a pandemia do coronavírus.
Os dados foram apresentados no programa Frente e Verso da manhã de hoje. Para o secretário da pasta, Sidnei Eckert, eles mostram a esperança da população no fim da crise econômica provocada pelo coronavírus e o DNA empreendedor do Vale do Taquari.
“Pessoas sabem que a pandemia vai passar e é preciso empreender. Nossa região tem esse DNA empreendedor, de não ficar parado e buscar novas alternativas. Como Teutônia tem a segunda maior economia regional, não seria diferente”, afirmou em entrevista à Rádio A Hora.
Conforme Eckert, a maioria dos novos empreendimentos estão ligados à área de serviços. Citou ramos como a alimentação, floricultura e automotivo. “São sonhos antigos que saem do papel ou pessoas aproveitando habilidades que possuíam”, acrescentou.
O secretário também destacou a estruturação da Sala do Empreendedor (que faz a ponte entre as demais Secretarias envolvidas na abertura de empresas) e a Lei da Liberdade Econômica, que desburocratizaram e impulsionam o empreendedorismo, como incentivadores.
Conforme Eckert, a agilidade para abertura dos empreendimentos e parceria com a classe empresarial e CIC Teutônia fazem com que o município tenha ambiente favorável para criação de novos negócios.
Além dos novos empreendimento, Eckert abordou o interesse de empresas em um dos pavilhões do Centro Comercial de Teutônia e do centro de logística da Certel.
Mercado calçadista
Um dos principais baques na perda de empregos foi sentido no setor calçadista de Teutônia. Foram cerca de 800 demissões – por volta da metade em função do fechamento da fábrica da RR Shoes em Teutônia.
Conforme Eckert, o governo municipal auxiliou com auxílio passagem aos funcionários das empresas e também disponibilizou um recurso de R$ 50 por funcionário mantido nos ateliers de calçados. “Esses recursos foram para mostrar que estamos juntos com esses empreendedores”, relatou.
Eckert também percebe que, pelo fato de Teutônia e Vale do Taquari terem uma economia voltada ao setor alimentício, os impactos da pandemia acabaram sendo menores na região.
O secretário também abordou a Lei de Liberdade Econômica. Entrevista completa no link: