Santa Cruz do Sul aplicará multas de até R$ 3,2 mil para infratores

Protocolos contra à covid-19

Santa Cruz do Sul aplicará multas de até R$ 3,2 mil para infratores

Punição vale para cidadãos que descumprirem medidas como uso de máscara ou estiverem em aglomeração. Estabelecimentos também podem ser punidos

Santa Cruz do Sul aplicará multas de até R$ 3,2 mil para infratores
CRÉDITO: REVISTA NEWS
Estado

O relaxamento nas medidas de distanciamento social e protocolos contra a covid-19, como o uso de máscaras, fez o governo de Santa Cruz do Sul adotar medidas mais rígidas. A partir de sábado, 1° de agosto, a cidade passará a multar estabelecimentos e cidadãos infratores.

No programa Frente e Verso da manhã de hoje, a procuradora Trícia Schaidhauer ressaltou que a constante classificação da bandeira vermelha na região de Santa Cruz do Sul (revertida com os recursos) motivou a aplicação das multas.

Conforme ela, desde o início da pandemia, o governo realizou mais de 21 mil fiscalizações, notificou 1,1 mil estabelecimentos e aplicou autos de infração em 214 situações. Apenas 12 interdições foram registradas.

De forma geral, a procuradora afirma que o comércio, indústria e restaurantes estão cumprindo com as determinações. “Não seria justo o setor produtivo ser punido caso a bandeira fique vermelha, por isso adotamos essas medidas”, argumenta.

A procuradora percebe o cansaço da população em ficar em casa, entretanto cita o momento crítico para a pandemia. Informa que os casos de síndrome gripal costumeiramente aumentam em agosto, o que preocupa o governo municipal. “Temos que aumentar os esforços e a partir de setembro, esperamos respirar um pouco”, comenta.

Ao total, são cinco penalidades previstas pelo decreto. As multas variam de R$ 322 para quem participar de aglomerações com máscara (mais de cinco pessoas que não moram juntas num mesmo espaço) e R$ 3,2 mil para aglomerações sem máscaras. Os estabelecimentos também podem ser interditados caso permitirem pessoas sem máscara ou não cumprirem medidas de distanciamento.

Ouça a entrevista completa no link:

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