Frigoríficos se adaptam para retomar exportação para China

Impactos da pandemia

Frigoríficos se adaptam para retomar exportação para China

Fundesa estabelece protocolos rígidos para evitar circulação do vírus dentro de plantas fabris

Frigoríficos se adaptam para retomar exportação para China
Presidente da Fundesa, Rogério Kerber, participou do programa A Hora Bom Dia, desta quinta-feira. Créditos: Divulgação

Para avaliar os impactos da pandemia nos frigoríficos, o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, participou do programa A Hora Bom Dia, desta quinta-feira. Kerber também expôs a posição da entidade diante da proposta da Reforma Tributária do RS.

Conforme Kerber, as plantas fabris sofreram com surtos por conta do expressivo número de funcionários que trabalham nos ambientes. “Todos os materiais de EPIs foram fornecidos para segurança nas fábricas. O setor está adequado para enfrentar a pandemia. As regras são de alto controle”, reforça. O país exporta para 160 países. “Muitas ações foram registradas para evitar a circulação do vírus em frigoríficos.”

Na semana passada, uma reunião com presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo, foi realizada para apresentar ao Ministério Público Estadual as ações e o aprimoramento de protocolos em plantas fabris. Além dos protocolos mantidos durante período de trabalho dos funcionários nas empresas, Kerber reforça a importância da responsabilidade de cada funcionário quando se está fora da planta.

Conforme Kerber, o mercado interno está abastecido e as exportações seguem em uma crescente. São cerca de 4,2 mil toneladas de carne suína e outras 7 mil toneladas de carne bovina, diariamente em exportações. O presidente da Fundasa explica que são duas plantas no estado proibidas momentaneamente de exportar para a China. “Não temos dúvida de que as plantas voltarão a exportar para o país o mais breve possível”, afirma.

“Todas as fábricas seguem protocolos recomendados, tanto de proteção pessoal quanto de coletiva. Estamos mostrando que há uma mobilização geral para cumprir as medidas e logo retomar as exportações como eram antes da pandemia”, reforça.

Reforma Tributária no RS

O Rio Grande do Sul, conforme Kerber, precisa alcançar centros consumidores e novos públicos. “Conhecendo a proposta inicial há uma atenção e uma tenção muito forte. Entendemos que a recuperação do estado passa pelo meio produtivo e a reforma atrapalha o setor com novos impostos”, afirma.

Na avaliação de Kerber, se a reforma for aprovada o estado deve perder competitividade e espaço no mercado. “Assim pode ocorrer um retrocesso e problemas no futuro. Estou convencido que os parlamentares vão ouvir o setor produtivo sobre os impactos que está proposta pode causar”, relata.

Segundo o presidente da Fundesa, a entidade revisará os tópicos da reforma para buscar meios de evitar a aprovação da forma que foi apresentada.

Confira a entrevista na íntegra:

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