Três partidas depois, o saldo dos jogos do Campeonato Gaúcho no Estádio Alviazul segue positivo. Depois da casa do Lajeadense ver dois empates na rodada de retomada do Gauchão, foi a vez da bola rolar para Juventude e Brasil de Pelotas no domingo. Vitória do Ju por 1 a 0.
Para o Gerente de Futebol do Lajeadense, Thiago Matos, o saldo foi novamente positivo para o clube. “Ocorreu tudo bem. Seguimos todos os protocolos e não teve nenhum problema”, afirma.
A partida gerava certa expectativa pelo fato de ser televisionada para todo o estado na tarde de domingo. “Por ser um jogo de televisão, acaba se criando uma ansiedade. Graças a Deus deu tudo certo e todo mundo pôde ver o quão belo está nosso estádio”, diz o gerente.
Na noite de ontem, uma boa notícia. O Grêmio jogará pela primeira vez na casa do Lajeadense. Amanhã, às 15h, o Tricolor enfrentará o Novo Hamburgo no Estádio Alviazul, em partida válida pela última rodada da fase de grupos.
“A FGF está dando bastante importância para os protocolos”
Um dos fatores elogiados na organização do Estádio Alviazul para as partidas do Gauchão foi o cumprimento dos protocolos de segurança e higiene.
A FGF, na intenção de colaborar com a diminuição dos riscos de contaminação da covid-19, elaborou uma série de restrições e cuidados para as realizações das partidas. As medidas iam desde a higienização de todos os locais de trabalho até a restrição no número de pessoas nas delegações dos clubes.
Goleiro do Lajeadense, Lucas De Barba atacou como maqueiro nas três partidas realizadas em Lajeado. Ele comprovou a rigidez da FGF em relação aos protocolos. “Logo na entrada do estádio havia uma equipe que media a temperatura. Também tive que fazer o teste rápido na entrada”, comenta.
De Barba conta também que o uso de máscaras era obrigatório a partir do momento em que se entrava no estádio. “Tivemos que ficar 100% do tempo de máscara. Os únicos que ficavam sem ela eram os jogadores. Nos bancos, o quarto árbitro ficava rondando, fazendo a vistoria. Pedia para os atletas que estavam ali usarem a máscara.”
Para controlar melhor o movimento dentro do estádio, poucas áreas foram liberadas, e todas higienizadas. “A Federação está dando bastante importância para os protocolos. Essa foi a minha percepção”, afirma.