De todas as riquezas do mundo, há uma que não tem preço e, portanto, não pode ser comprada.
O tempo. O tempo não para e não pode ser parado. Ele vem, vai e passa. Ontem eu era jovem, hoje maduro, amanhã velho. E depois disso, passei. E o tempo, o meu tempo passou. A luta contra o tempo é a busca da imortalidade. Há os que lutam contra o tempo tentando se perpetuar na história como grandes conquistadores, grandes líderes, grandes construtores.
Buscam imortalizar-se em suas obras como se isto parasse o tempo. Como se não ser esquecido, desse mais tempo à vida.
Não dá. O tempo de cada um é único. Não sei se a gente já vem predestinado a viver mais ou menos, mas cada um tem o seu tempo.
O fato é que, por ser tão único, insubstituível, não possível de comprar, o tempo não deve ser perdido. Ele não deve ser perdido em filas, congestionamentos, dissensões inúteis, desamores e desilusões.
O tempo tem que ser otimizado. Ele é medido, todos segundos, minutos, horas, dias meses e anos. Cada um conta. Tem que ser vividos em sua totalidade e plenitude, pois o dia de ontem não pode ser revivido.
Temos hoje facilidades tecnológicas e de modernidade, que nos permitem organizar e gerenciar nosso tempo de modo que podemos viver o máximo a cada minuto. Mas temos imensa dificuldade fazê-lo e o desperdício em atividades do dia a dia, em rotas mal traçadas, em burocracia, em viagens ou programas mal planejados, em relacionamentos mal conduzidos.
E aí, quando nos damos conta, de forma impiedosa, o tempo vai se cobrando.
Lembro da frase de um famoso poeta: “quando me dou conta, estou muito mais perto do fim, do que do começo…’’
O tempo não para…