Agressões, ameaças e lockdown

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

Agressões, ameaças e lockdown

Vale do Taquari

Reitor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), Pedro Hallal virou o centro das atenções em todo o país. Ele é o porta-voz da pesquisa sobre Covid-19, idealizada pela instituição, e que tomou forma Brasil afora. E ele também voltou a defender a ideia de um lockdown, dessa vez em todo o território gaúcho. A sugestão dele, que também é epidemiologista, é parar tudo por 15 dias. Para salvar vidas e, segundo ele, a economia.

As declarações do reitor ecoaram pelas rádios e redes sociais. E as críticas chegaram na mesma velocidade. No programa Frente e Verso dessa quinta-feira, ele voltou a defender a tese. E também falou sobre as consequências destes posicionamentos. Em Pelotas, Hallal registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Federal (PF). Além das ofensas nas redes sociais, ele também foi ameaçado por meio de telefonemas anônimos.

Particularmente, eu compreendo e até acho razoável a posição do reitor. Mas diversos outros fatores sociais e econômicos precisam ser levados em conta. Impreterivelmente. E um desses é: estaremos de fato “livres” após esses 15 dias? Creio que não. Assim como não acho aceitável um lockdown – mas é achismo, eu não sou especialista. E tudo isso é discutível. Agora, o que não é razoável, aceitável ou discutível são as agressões ou ameaças.


Tontos!

“Estamos tontos. O governo do estado vem nos desnorteando com sua política de distanciamento social”. O recado é de um empresário lajeadense. E faz sentido. Sonhamos com as bandeiras. Ora vermelha, ora laranja. Ora laranja, ora vermelha. Dormimos ao lado de calculadoras. O comerciante, coitado, já não sabe a quem recorrer, tamanha é a confusão e a incerteza rondando seu estabelecimento desde meados de março. De fato, estamos tontos!


“Pisca-pisca” e máscara!

Maestro da Rádio A Hora 102.9, o amigo e colega Fábio Jaeger faz uma interessante brincadeira. Ou uma provocação. Segundo ele, e a partir de agora, o lajeadense precisa aprender duas lições básicas de cidadania: usar máscara nas ruas e em ambientes fechados, e também usar o nosso popular “pisca-pisca” no trânsito. Feito isso, certamente estaremos todos mais seguros!


Contagem regressiva!

No dia 15 de julho, após a quarta maior enchente da série histórica, o prefeito de Lajeado anunciou uma série de medidas para um grupo de empresários. Entre as ações, a instalação de régua para medir o nível das cheias na cidade. Para tal, um acordo de cavalheiros definiu por um prazo de 30 dias. Hoje, dia 24 de julho, já se passaram nove dias da promessa de Marcelo Caumo (PP). Ou seja, ainda faltam 21 dias para a instalação da régua. É importante garantir ao menos a primeira régua dentro deste prazo de 30 dias. Depois, com calma e tempo, será possível melhorar e aprimorara as estruturas, tornando-as fontes de informação constante.


Suplente na UTI

Suplente de vereador de Lajeado, Carlos Musskopf (PP) sofreu um grave acidente de motocicleta no domingo à noite. Ele está internado em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Bruno Born (HBB). Ex-integrante do Partido dos Trabalhadores, Carlão – como é carinhosamente chamado pelos amigos – luta pela vida!


Vila Italiana

Todos conhecem a ligação entre Encantado e a Itália. Dito isso, o vereador Valdecir Gonzatti (MDB) busca reforçar ainda mais essa conexão entre os países. Para tal, ele sugere a criação de uma Vila Italiana dentro do Parque João Batista Marchese, que recentemente – e curiosamente – não contou com o apoio dos vereadores para a sua ampliação.

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