O diretor da empresa Diersmann Assistência Familiar, Régis Diersmann, participou do programa A Hora Bom Dia, desta quarta-feira, dia 22, para apresentar os investimentos da empresa. Entre eles, está a construção de um crematório próprio em Santa Cruz do Sul.
A empresa completa 52 anos neste mês de julho. Conforme Diersmann, o início foi apenas como funerária. O serviço de planos de assistência familiar foi lançado em 1996. “São muitos anos de experiência no ramo”, relata.
Para ampliar as operações no ramo, a empresa investiu na construção do Memorial Crematório Jardim Montanha dos Vales, em Santa Cruz do Sul. Conforme Régis, o espaço está em fase de conclusão. Ele explica que a ideia inicial da empresa era instalar o crematório em Lajeado, porém impasses do Plano Diretor do município, em 2012, impediram o empreendimento.
Diersmann relata que o plano era instalar o crematório na área urbana da cidade. “Para nossa surpresa, o Plano Diretor impedia a instalação em área urbana e sugeria que o espaço fosse instalado na área rural”, explica.
Em Santa Cruz do Sul, o novo espaço está em construção no bairro Santo Antônio, na área urbana, em uma área de 9 mil m². O crematório terá dois pavimentos com cerca de 6 mil m², com sete salas de velório e um columbário, sala de cerimonial multimídia, complexo com funerária, crematório e unidade Diersmann, além de cafeteria e espaço kids. Conforme Régis, o espaço será para garantir o bem-estar e conforto dos clientes em um momento delicado.
Processo de cremação
Régis explica que cada corpo é cremado de maneira individual. O espaço também terá um memorial para famílias que optarem por deixar as cinzas no espaço do Jardim Montanha dos Vales. Em um estudo elaborado no país, 42% das famílias levam as cinzas consigo. Outras 35%, enterram as cinzas em cemitérios, e outros 16% são dispersados em lugares.
Número de óbitos
Diersmann realizou um levantamento referente ao número de óbitos no país e no estado. Conforme dados do Registro Civil, no RS foram 41.212 falecimentos até junho de 2019, já em 2020, são 41.640. Cerca de 1% a mais. No país, até o mês de junho de 2019 foram 608.786 óbitos, e neste ano, 669.173 mortes. Cerca de 9,92% a mais.
De acordo com os números, em abril e maio houve um decréscimo de mortes no estado em relação a 2019. Conforme Régis, na região se percebe uma estabilidade de mortes. “Com a pandemia, se percebeu uma redução em outros tipos de falecimento, como acidentes ou mortes violentas, por exemplo”, explica.
Confira a entrevista na íntegra: