Duas semanas após a cheia histórica do Rio Taquari, quatro famílias ainda permanecem no Parque do Imigrante, onde foram montados alojamentos para os desabrigados. Às 18h desta quarta-feira, dia 22, a Defesa Civil agendou frete em caminhões, para que amanhã, pelo menos, três delas sejam encaminhadas à residências locadas pelo governo municipal.
Ao todo, oito famílias vão receber essa assistência do município. Lajeado investe R$ 4,8 mil mensais, em aluguéis sociais. A Secretária de Trabalho, Habitação e Assistência Social (STHAS) oferecerá habitação por 90 dias, prorrogáveis por mais 3 meses. “Tem o prazo de três meses, para que essa pessoa consiga refazer a sua vida. Se houver necessidade a própria lei permite a prorrogação”, informou a titular da pasta, Céci Gerlach.
“Nós vamos longe com esse trabalho”
A assistência às famílias não terminou após o recuo do Rio Taquari, que chegou a 27,39m, na madrugada do dia 8 de julho.
Muitas pessoas não conseguiram salvar seus documentos. A STHAS atua para garantir a documentação destas pessoas. Primeiramente, os desalojados devem realizar Boletim de Ocorrência, junto a Brigada Militar. Depois, a Secretaria se mantém à disposição para auxiliar no encaminhamento de segunda via de documento.
Durante a cheia, muitos trabalhadores não puderam comparecer ao serviço, e por isso, há um trabalho da administração municipal junto às empresas locais para atestar eventuais faltas. “Nós vamos longe com esse trabalho”, declara Céci.
No pavilhão 4, do Parque do Imigrante, ficaram concentrados os donativos da comunidade às vítimas da enchente. As famílias desalojadas ainda precisam de roupa e alimentação. Segundo Céci Gerlach, doações de produtos de limpeza não são mais necessárias.
Agora, os donativos mais urgentes são eletrodomésticos e móveis para garantir condições de habitação às pessoas que tiveram seus pertences levados pelo rio.