“Comércio não suporta mais duas semanas fechado”

Crise na pandemia

“Comércio não suporta mais duas semanas fechado”

Avaliação é do presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn. A entidade criou campanha que pede a abertura de estabelecimentos comerciais mesmo na bandeira vermelha

“Comércio não suporta mais duas semanas fechado”
Presidente da Fecomércio participou de entrevista na Rádio A Hora
Estado

“O comércio quer trabalhar” é o nome de uma campanha lançada na semana passada pela Fecomércio. Com críticas ao “abre e fecha” gerado pelo Distanciamento Controlado, a entidade pede ao Estado que mantenha o comércio aberto com 25% da capacidade mesmo na bandeira vermelha.

O assunto foi abordado no programa Frente e Verso. Presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn defendeu a necessidade de cuidado com a saúde e adoção de equipamentos de segurança, mas afirmou que o período de “120 dias em quarentena é exagero”. “O comércio não suporta mais duas semanas fechado”, justifica.

Conforme dados da Secretaria da Fazenda, o comércio teve queda de 30% em abril se comparado com o mesmo período do ano passado. Esse percentual diminuiu para 14% atualmente. Bohn cita outros números como a perda de 123 mil empregos e 450 mil empregados com contratos de trabalho suspensos para mostrar a gravidade da crise econômica.

Ouça a entrevista completa:

“Queremos chamar a atenção que pode-se diminuir a pandemia e a crise econômica se tornar mais forte, pois as pessoas perderam o emprego”, aponta. “A crise pegou de baixo para cima. Atingiu informais, trabalhadores formais e pequenos negócios”, reforça.

Bohn afirma ainda que o comércio não é agente contaminador. Cita uma pesquisa feita em oito redes de lojas com 25 mil trabalhadores que registaram 26 casos no mês passado. Ele percebe ainda os cuidados redobrados no comércio. “Para o comerciante, abrir é ouro, ele não vai negligenciar os cuidados”, acredita.

O presidente da Fecomércio também falou sobre uma liminar que proíbe cortes de telefonia e internet em estabelecimentos pela falta de pagamento no período de pandemia.

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